Nessa página, coloquem o indício e a argumentação que vocês conseguiram identificar no filme.
Observações:
- Caso, já esteja apresentada aqui na página, não tem importância. Com certeza, cada um terá uma forma de apresentar as suas relações e considerações.
- Não esqueçam!! Ponham ao final de sua postagem o nome, data e um traço que para separar a sua postagem da posterior.
A marca dos óculos
Um jurado traz a questão da marca dos óculos no nariz da senhora que diz ter visto o acusado.
Ele aponta o fato dela não estar usando os óculos e ter as marcas no nariz em seu depoimento. Questiona os outros sobre como ela teria visto o assassino se não estava usando os óculos?
Traz ainda a questão da vaidade feminina para reforçar o fato dela não estar usando.
Zinara Mistrello-22/10/2007
Olá, Zinara! Neste trecho que destacas do filme, o que é evidência e o que é argumentação? Abra@os, Iris O velho
O jurado levanta a questão da dificuldade do velho em se locomover, o tempo que levaria até a porta da frente, após ouvir a briga.
Teria visto realmente o crime como afirmou?
Concordo com a colega Zinara, de que a questão da marca dos óculos foi decisiva, ou um argumento de peso.
Denise R. Martins- 22/10/2007
- Oi Denise, qual o argumento que pode desestruturar o depoimento do velho? Abraços Bea
põe em cheque
Por favor, dá uma olhada no que coloquei para a Solange? O que achas?Um abraçoBea
Pessoal, como vocês definem evidências e argumentos (não vale correr para o dicionário) ? No início do julgamento parecia claro o homicídio.Até que Davis se opõe a opinião geral e unânime,sendo o único membro que ainda não estava convencido do fato ocorrido e começa a instigar o caso fazendo os jurados trazerem á tona fatos que poderiam inocentá-lo.A partir daí várias evidências fazem ao júri refletirem e mudarem suas opiniões.As evidências mais esclarecedores para mim foram a faca,por não ser usada da forma do assassinato e por ela não ser a única,a mulher que não poderia enxergar ao longe sem seus óculos e o velho que não tinha agilidade para chegar a porta em tempo de assistir cena.
Luciana Dias em 28/10/2007Evidência= provas, certeza manifesta. Argumento= raciocínio de onde se tira a respectiva conclusão.Evidência:
A faca.
Usada como prova para incriminar o réu.
Ao solicitar que tragam essa prova, ele mostra que tem uma faca idêntica, a qual havia comprado no bairro onde o réu mora.
Essa argumentação mais uma das evidências e mais uma vez, ele diz que talvez o réu não seja culpado.
Ivana Molina - 22/10/2007.
Poderia dizer que essa agumentação mais uma das evidências apresentadas pela promotoria.
Usei uma figura de linguagem para "evidenciar" que uma das evidências havia sido contraposta pelas argumentações do jurado Davis.
Ivana, como põem em cheque? Por favor, olha os argumentos!! Abraços Bea
Um dos jurados levanta a questão da faca usada no assassinato mostrando não ter sido daquela maneira a punhalada que atingiu o homem, de cima para baixo, pois, em relação a altura do agressor seria impossível. Também foi lembrado os segundos em que o trem passaria e o tempo em que o velho levaria para sair de seu quarto e chegar do outro lado da casa e ouvir os gritos sabendo que ele tinha sofrido um derrame e puxava por uma perna. Outra observação feita foi em relação as vestimentas humildes e rasgadas em baixo do braço que vestia o velho ao dar o seu depoimento. Queria ele em seu testemunho inventar a então verdade só para se sentir uma pessoa importante na sociedade?
Nair Marili --- 22/10/2007
, Marili! Coloco a mesma questão que já coloquei para a Zinara: o quê, no que destacas , é evidência e o que é argumentação? Abra@os, Iris
EVIDÊNCIA E ARGUMENTAÇÃO. Evidência que o filme mostra é o fato em si que pode ser a faca, o óculos e a argumentação são as suposições em torno do fato.
O único jurado que desde o início, inocentava o suposto assassino, argumentou que o vizinho que disse ter visto o rapaz matar o próprio pai, não teria conseguido chegar até a janela e ver a cena do crime, pois teria que levantar da cama, ir até a porta, passar por um corredor bem comprido, sem a ajuda da bengala, passando por dificuldade para caminhar, ele teve que arrastar uma perna, sendo manco. Este jurado então, pediu para ver a planta dos apartamentos e assim viu a metragem do quarto até o corredor e pôde simular o trajeto do homem manco, que disse ter levado cerca de 15 a 20 seg.do quarto até a janela e ter visto a cena do crime, o que era mentira pois seria humanamente impossível para um homem com tais dificuldades físicas percorrer este trajeto tão rapidamente.
Eliane Porto - 22/10/2007
Olá, Eliane e colegas! O jurado desde o início inocentava o suposto assassino? Vou mais adiante, no final os jurados tiveram certeza da inocência do réu? Abra@os, Iris
Davis afirma e comprova perguntando a outro jurado, que seria impossível ouvir os gritos, devido ao barulho do trem, como afirmava o senhor do apartamento debaixo, enquanto o trem passava como teria visto a senhora do prédio em frente. Como ele já havia morado em um apartamento no 2º andar, próximo aos trilhos do trem, sabia que no momento que o trem passava era difícil ouvir os próprios pensamentos.Deste modo o morador debaixo não poderia ter reconhecido uma voz, fora do seu apartamento,nestas circunstancias.
Penso que quando Davis votou inocente e ao ser questionado ele disse “não sei” , surgiu uma dúvida razoável o que já é o bastante para refletir , pois a conseqüência seria a vida ou morte de uma pessoa.
Aline Bittencourt da Silva 22/10/07
No filme, Davis conduz uma discussão até que surja uma outra evidência, bastante comum entre todos nós. Milhares de vezes , braba a gante diz algumas coisas que não se pode tomar ao pé da letra. Lembra? Abraços Bea
Ameaça de morte ao pai
A testemunha (o vizinho que mora no apartamento de baixo) disse ter ouvido o réu gritar que iria matar o pai, e em seguida ouvir um corpo cair ao chão.
Um dos jurados conversando, comentou que quando o trem passava perto de onde morava, o barulho era ensurdecedor.
Argumento: Se a testemunha (vizinha da frente) disse ter visto o réu assassinando a vítima através das últimas janelas do trem - sinal de que o trem passava na hora do assassinato - como a testemunha poderia ter ouvido os gritos e o som do corpo caindo?
Solange Molina Sentinger 23/10/2007
A Derradeira Evidência
Davis foi o primeiro a lançar dúvida, argumentava sobre não encontrar uma evidência sequer que justificasse a condenação do réu. Neste embate, segue-se uma polaridade clara entre ele e o outro jurado, mais agressivo, que quer coordenar o grupo num objetivo único: a morte do julgado. Inicialmente sozinho, Davis vai virando o jogo até a cena final, quando o seu principal opositor se torna o único a dizer que o jovem é culpado. Este, argumenta sobre o velho, que mancava e não enxergava direito. Que vira tudo lá na escada. Que não importavam quantos segundos foram. Que a faca fora comprada pelo rapaz. Que o velho vira o crime através de um detalhe no trem que passava. A marca dos óculos no nariz da testemunha. A história do cinema. Mas, diante de todos estes argumentos, ao fim do filme, restou uma evidência: este jurado tinha a intenção clara de condenar o rapaz. Fosse por algum motivo não claro, sobre o qual pode-se lançar mão de outros argumentos, fosse por quais fossem os motivos, havia uma evidência contra a qual nenhum outro argumento poderia destruir: a foto do mesmo abraçado ao réu, sorrindo um sorriso próprio de quem é íntimo ( nem rasgando a foto, como ele fez). Evidência que cresceu mais ainda quando aquele homem que aparentava ser forte, destemido, tombou chorando, dizendo que sim, que o réu era inocente. A derradeira evidência do filme.
Artur Cristovão Madruga Martins -22/10/2007.
Olá, Artur. Não sei se compreendi bem este ponto: "havia uma evidência contra a qual nenhum outro argumento poderia destruir: a foto do mesmo (o jurado?) abraçado ao réu, sorrindo um sorriso próprio de quem é íntimo (nem rasgando a foto, como ele fez)." Como assim, nem rasgando a foto? Também não compreendi o que identificaste como "derradeira evidência do filme". Abra@os, Iris
Artur, nos comentários há uma indagação para ti. Abraços Bea
O velho vizinho
Davis, o primeiro jurado a questionar a culpa do réu, prova que a versão do velho estaria equivocada. O velho diz ter escutado gritos, barulho de um corpo caindo e de ter visto o assassino correr pelas escadas. O que ocorre é que o local onde mora é muito barulhento devido ao trem que passa ali. O velho manca puxando uma perna, o caminho de sua cama, onde estava, até a porta, passa por um longo corredor do apartamento. Refazendo este trajeto, Davis calculou que o tempo gasto neste percurso, foi superior ao que a testemunha relatou sobre o ocorrido. Concluindo então que ouve equivocação nestes dados. O tempo da queda do corpo até a chegada do velho na porta para ver o réu passando, não viabiliza.
Kathia Seib - 22/10/2007.
Na verdade Davis provoca em seus colegas jurados uma série de dúvidas com relação aos acontecimentos:
!
1º Seria possível, apesar do tempo que o trem levava para passar e seu constante barulho, que a testemunha pudesse assegurar, com toda certeza, que realmente ouviu a voz do réu ameaçar o próprio pai de morte;
2º Será que a faca usada para o crime era incomum? Só havia naquela loja?
Em seguida, Davis mostra que o mesmo modelo de faca existia em uma outra loja do mesmo bairro;
3º Discutiu-se sobre o testemunho do vizinho que, sendo manco de uma perna e estando no seu quarto, sentado à cama no momento do crime, afirmava ter visto o réu, imediatamente após o som do corpo da vítima ter caído no chão, descer as escadas e cruzar com ele, na porta da sua casa;
4º Quais os possíveis motivos para o lapso de memória do réu, o qual, tendo alegado estar no cinema no momento do crime, não conseguia lembrar-se do título do filme ou dos seus atores;
5º Argumentou com os jurados sobre o fato da testemunha, que morava em frente ao local do crime, mesmo tendo as marcas físicas, sobre o nariz adquiridas pelo o uso de óculos, garantir ter visto o assassinato, mesmo tendo um trem passando por entre a sua janela e a janela do crime e estando a referida testemunha deitada na cama – momento em que ninguém utiliza óculos.
Rosária Lanziotti Moraes - 23/10/2007
Olá, Rosária! Não foi justamente esta senhora, que morava em frente ao apartamento da vítima, quem chamou a polícia? O que foi posto em questão nos argumentos usados? Abra@os, Iris
Professora Iris
O rapaz acusado era um jovem porto-riquenho, filho da vítima e que vivia em um local pobre. O preconceito provavelmente foi um agravante para que essas pessoas acusassem o rapaz. Porém, após os argumentos deste 8º jurado as impressões iniciais com relação ao rapaz se modificaram. Os jurados para se verem livres daquela situação haviam simplesmente concordado com tudo. Mas, a medida que foram sendo questionados e repensaram sobre os acontecimentos daquele dia perceberam que houve precipitação em seus vereditos. Na verdade é como uma leitura de um texto complexo. A princípio parece que não compreendemos nada. Após com calma, uma boa releitura, apontamentos e reflexões podemos opinar de forma diversa. Neste caso, o que foi posto em questão, é que até mesmo para quem enxerga perfeitamente é difícil perceber detalhes descritos pela senhora da distância e posição em que estava.
Um abraço. Rosária
Evidência
O velho não teria como chegar , uma vez que o derrame o deixou com uma perna paralizada, a tempo do outro lado da casa.
Aparentemente este senhor , muito simples , demonstra insegurança em apresentar uma idéia contrária a maioria . Ele não quer chamar atenção para si , e apresenta concordância com a situação que se apresenta mais claramente.
Magali-23/10/2007
Olá, Magali!Baseada no que concluiste que este senhor demonstra insegurança em apresentar uma idéia contrária a maioria e que não quer chamar a atenção para si? Poderias explicar? Abra@os, Iris
Para mim estas evidências são muito claras e passíveis de identificaçõa.
Davis tenta passar dúvidas aos seus colegas jurados, tentando confundí-los.
O filme mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida ; evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a, na análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes; e analisa a capacidade e características do processo de negociação.
Tathy Gomes
Olá, Thaty! Será que a intenção é confundir? Abra@os, Iris
Este filme é recheado de evidências e argumentos. Gostei de três momentos que evidenciam a provável inocência do acusado. O primeiro foi a faca. O balconista de uma loja diz ter vendido, no dia do crime uma faca ao acusado, que dificilmente seria encontrada nas redondezas, por ter um cabo diferenciado trabalhado com madrepérola. O jurado que duvidou da culpa do rapaz, pede ao policial que está aguardando no lado de fora da sala, para uma possível intervenção ou alguma necessidade que o grupo possa ter, que traga a arma do crime para ser observada pelos outros jurados. Quando eles ficam de posse da arma, ele a crava na mesa junto com outra arma idêntica que retirou do bolso e explica que foi até o bairro, onde mora o acusado, e encontrou em várias lojas uma faca igual, comprando esta para mostrar aos colegas que poderia ter sido qualquer pessoa a cometer o crime, pois como foi visto ela é encontrada com bastante facilidade, ao contrário do que o vendedor tentou passar ao público presente.
O segundo ponto, e este foi para não deixar mais dúvidas. Foi o testemunho da mulher. A mulher que morava do outro lado da rua, testemunha um crime visto de sua janela, quando estava deitada, sonolenta e com um trem de metrô passando bem em frente do crime. Naturalmente em frente de ambas as janelas, diz que pode observar pelas janelas do trem. A evidência aparece quando um dos jurados tira os óculos e esfrega os olhos. Então ele pergunta pela marca sobre o nariz, e naturalmente a resposta é que quem usa óculos tem esta marca. Quase todos os presentes lembraram ter visto a mulher com esta marca sobre o nariz, e imediatamente revisam o caso. Como ela poderia acusar com tanta certeza, o rapaz de assassinato, se sabia que não poderia enxergar de longe. Mas o mais curioso é que todos que perceberam este ponto tão importante deixaram passar, esqueceram-se dele tão rapidamente.
O terceiro ponto foi da testemunha idosa, ao lado do homem que fez o questionamento. Ele lembrou o testemunho do velho, falou que observou suas roupas surradas, que o homem teria dado o testemunho para se sentir mais importante. Lembram como este idoso se sentiu valorizado depois disto e participou mais? E no final, já fora do fórum, ele agradece ao homem questionador. E eu me perguntei por quê? Por que só ele agradeceu? Porque ele estava na mesma situação do velho que testemunhou. Ele foi ali porque não tinha mais nada para fazer, e precisava sentir-se importante mais uma vez. E Davis fez a diferença fazendo-os pensar e questionar. E ele pode fazer parte de tudo isto e contribuir significativamente. Ele desceu as escadas com a cabeça erguida. Tinha sido importante...
Maria Lucia Costa - 24 / 10 / 2007
Olá, Maria Lúcia! Pontuaste um aspecto interessante na atuação do jurado mais velho. Só não compreendi como concluiste que ele estava ali "porque não tinha mais nada para fazer e precisava sentir-se importante mais uma vez". Em que dados (evidencias?) ancoraste esta idéia? Abra@os, Iris
Oi Maria Lucia, que tal dar uma lida na Magali? Como vocês duas explicam a diferença de sua posição? AbraçosBea
Bem! Bea! O jurado mais velho se manteve com pouca participação até o momento que falaram do velho que serviu de testemunha. Foi ele quem chamou a atenção para o detalhe de sua roupa ser surrada e estar rasgada, também fora ele que levantou esta hipótese de o velho participar como testemunha para sentir-se importante. Depois deste momento o jurado mais velho ficou mais confiante e interagiu mais com o grupo. No final somente o velho agradece ao jurado que fez o questionamento. Aparecem todos saindo do fórum , mas a câmera acompanha o velho que desce as escadas com a cabeça erguida. E também quando estudamos Freud, vimos que ele fazia os diagnósticos a partir de seus problemas. E muitas vezes nós nos sensibilizamos em decorrência de nossos problemas ou carências. E também, como o jurado velho sabia que a testemunha estava ali para se sentir importante? Acredito que, por ele próprio estar ali para se sentir importante.
LAPSO DE MEMÓRIA...
O que mais me chamou a atenção no filme, além das questões levantadas pelo protagonista em relação às provas, (que não estavam claras para condenar o rapaz à morte), foi o fato do acusado usar como álibi a ida ao cinema, e não lembrar-se do nome do filme e nem do elenco. Mesmo assim, ele consegue convencer os jurados, que uma pessoa sobre pressão psicológica também não lembraria estes detalhes. Eles acabaram inocentando o rapaz por falta de provas concretas, mas eles não tinham certeza absoluta da sua inocência. Acho que o principal enfoque do filme é para chamar a atenção para à fragilidade do sistema no momento de condenar um ser humano à pena de morte, pois os homens do jurado estavam tão preocupados com seus problemas particulares que não queriam perder tempo em questionar as evidências apresentadas no tribunal, causando polêmicas e muitas brigas. Elisabeth Fátima- 24/10/07
Por que achas que o sistema é frágil? Como argumentas? Abraços Bea
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MANIPULAÇÃO DA ACUSAÇÃO
A primeira colocação sobre o motivo do crime chamou-me a atenção porque de certa forma banalizou a violência que o jovem sofria, desde tenra idade e não seria um tapa que o pai teria lhe dado naquela noite, o motivo para o assassinato. Poderia colocar todas as evidências já descritas pelos colegas como a faca, o barulho do trem, a falta de visão da mulher, o velho que mancava em conseqüência de um derrame. Porém o que mais chama a atenção é que a evidência da vida das testemunhas arroladas contribuiu para que a promotoria montasse a acusação dando-lhes argumentos para condenar o jovem, passando isto despercebido pela defesa.
NEUSA TEIXEIRA - 24/10/2007
Olá, Neusa! Fiquei pensando no que colocaste e me ocorreu que podemos interpretar o tapa, que supostamente desencadeou o assassinato, como sendo a "gota d'água". Visto por esta perspectiva, poderíamos argumentar que a violência sofrida, desde a mais tenra idade pelo rapaz, deve ter gerado tanta raiva, que um tapa seria um estopim suficiente para fazer aflorar o que até então estava contido. O que achas? Iris
Penso que não consegui compreender o que quiseste dizer com "a evidência da vida das testemunhas arroladas contribuiu para que a promotoria montasse a acusação dando-lhes argumentos para condenar o jovem, passando isto despercebido pela defesa." Poderias explicar?Abra@os, Iris
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O vizinho idoso
0:10 o velho ouviu o barulho que parecia briga e ouviu a rapaz dizer "Eu vou te matar!". Segundos depois viu o corpo cair, correu lá e viu o rapaz fugindo, chamou a polícia e acharam o pai esfaqueado.
O legista precisou a hora da morte por volta da meia noite.
O jurado Davis levanta a questão da impossibilidade do vizinho idoso, manco de uma perna devido a um derrame, fazer o trajeto do seu quarto, passando por um corredor longo em tão pouco tempo. Davis argumenta de forma tão veemente a ponto de simular o fato, calculando o tempo gasto nesse percurso, com o propósito de provar aos demais que o tempo seria superior ao que foi mensionado pela testemunha.
SUELI FONSECA DOS SANTOS - 25/10/2007
Olá Professoras Iris e Bea, Tutores e Colegas, evidência significa aquilo que se pode constatar, algo que se pode perceber; algo que fica evidente.
Argumentação é que usamos para “convencer” alguém sobre um outro ponto de vista que havíamos percebido ou que havíamos observado por uma outra ótica.
Ivana Molina - 26/10/07.
Visão geral
Como este filme nos reporta a nossa vida diária.
Jurados comprometidos com a verdade, tendo que julgar um ser humano e o que mais viamos ali eram pessoas com pressa , priorizando seus interesses,preconceituosos,sem ética.Outros sem opinião própria deixando-se induzir facilmente pelas argumentações dos outros.Gostei da maneira segura em que um deles tranquilamente impôs seus argumentos questionando a responsabilidade que tinham em relação ao que estava sendo tratado ali.A verdade sempre tem várias janelas e a maioria estavam se valendo apenas de uma só leitura ,a que foi apresentada no julgamento através das testemunhas.Evidências estas que durante todo filme foram sendo relidas e questionadas as suas viabilidades.Gostei muito do que foi falado a respeito do advogado de defesa a respeito da sua falta de interesse em fazer seu trabalho questionador em cima das provas e testemunhos pois aquele caso não lhe traria nenhuma repercursão.Isso não só mostra a fragilidade do sistema como também os tipos de profissionais que nela atuam.Quanto ao fato de um dos jurados rasgar aquela foto e dizer se tratar do reu presente nela, eu questiono pois anteriormente ele falava de seu filho e dos problemas que havia tido com ele durante a sua juventude.Fazia isto e olhava fixamente para aquela foto,coisa que o emocionou fortemente.Outra coisa,ele não poderia ter a foto do réu em seus pertences pois isso o impediria de estar atuando como jurado visto estar comprometido com o mesmo.Eu entendi que naquele momento, em que ele rasgou a foto impulsivamente,estava fazendo uma trasferência de seus sentimentos em relação ao filho,mas logo em seguida caiu em si,foi neste momento que ele mudou seu veredito.Penso que na foto estavam ele e seu filho.
Selva-26/10/07
Selva, também acredito na tua argumentação. Um abraço
Bea
Oi, Pessoal! Evidência é algo que não deixa dúvidas e argumento é a discussão entorno desta evidência.
Maria Lucia Costa - 27/ 10 / 2007
Malu, será que evidência não deixa dúvidas? Por exemplo, evidências fortes eram a briga com o pai e o fato de ele ter uma faca e o pai ter morrido esfaqueado. Mas não deixavam dúvidas?
Em sala de aula, só tens evidência quando não há mais dúvidas doq ue ela seignifica?
Um abraço
Bea
Evidências:
1)Marcas dos óculos.
2)Velho manco.
3)Faca.
4)Retorno do suposto assassino ao local do crime.
Argumentos:
1)Sem o óculos a testemunha não conseguiria visualizar claramente a cena do crime e o rosto do assassino.
2)O velho manco não conseguiria chegar a tempo de ver o assassino fugindo.
3)A faca poderia ser de outra pessoa, que não fosse o filho da vítima, pois um dos jurados conseguiu comprar uma igual a usada no crime, nas redondezas do local do assassinato.
4)Se o filho tivesse realemte assassinado seu pai e fugido em seguida, provavelmente não retornaria à cena do crime horas depois do assassinato, arriscando ser preso.
Izolete,28/10/07
Maravilha Izolete!! Imagino que essa diferenciação e conceituação esteja presnete nas evidências e argumentos nas postagens para o portifólio.
Um abração
Bea
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Evidência de que o réu seria culpado:
- o vizinho, senhor idoso, afirma ter visto o réu fugindo do local do crime.
Argumento que gerou dúvidas sobre sua culpa:
-
jurado demonstrou que seria impossível, a este senhor, percorrer a distância necessária para testemunhar o fato, em espaço de tempo tão curto, tendo em vista seus problemas físicos que dificultavam sua locomoção.
Evidência que inocentaria o réu:
Argumento que gera dúvidas sobre sua inocência:
Argumento para sua falha de memória:
Joci - 28/10/2007
Excelente Joci. Essa excelência tb se manifestou no blog.
Um abraço
Bea
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Eram muitas e fortes as evidências contra o acusado, e o filme se sustenta apenas com a lógica. O desafio dos argumentos é baseado na lógica, onde o que importa não é saber se o réu é culpado, mas saber se uma pessoa pode ser julgada por outras, com base apenas em evidências e suposições, faz do veredicto que a principio era simples, uma longa e exaustiva discussão, tentando mostrar que as evidências poderiam não ser tão irrefutáveis quanto pareceram de início,começa assim então uma discussão verbal, onde tenta-se mostrar que não existe verdade absoluta, e que pode haver um engano em todo esse processo. O modo como se desenvolvem os argumentos é incrível,o filme pode ser visto de diferentes ângulos, mas o que fica evidente é a responsabilidade que temos a partir de cada escolha feita.
ANTÔNIO EM 28/10/2007
Falou o advogado!!! Antonio, que tal, então, aprofundar mais tuas postagens, utilizando melhor essa tua qualidade?
Um abraço
Bea
Penso que evidência é um fato ocorrido e argumentação é a interpretação deste fato expressando a maneira objetiva de pensar de quem está avaliando a evidência. Esta maneira de pensar está carregando a bagagem cultural, os conhecimentos, os pré- conceitos e a capacidade de observação e racicocínio lógico de cada um sobre um determinado fato ou determindada evidência.
Aline Bittencourt da Silva em 28/10/07
Aline, realmente há identificação de um fato aparentemente ocorrido. Se ele realmente ocorreu ainda é motivo de dúvidas. Argumentação é a cadeia de raciocínio que é feita para embasar a rela ocorrência do fato e a sua relevância naquilo que estás tentando comprovar.
Um abraço
Bea
Indícios e a argumentações identificadas no filme “12 Homens e Uma Sentença”, cuja história e roteiro são de Reginald Rose, Direção de Sidney Lumet, Produção de Henry Fonda e Reginald Rose, Produção Associada de George Justin- 1957.
Evidência:
Vizinho de baixo ouviu ameaça, o corpo caindo e viu o rapaz fugindo.
Um dos jurados diz que o vizinho de baixo do apartamento do acusado falou que ouviu o filho gritar que mataria o pai, depois ouviu o barulho do corpo caindo. Diz também que ele correu até a porta e viu o rapaz fugindo pelas escadas.
Argumentos:
O trem passou no instante em que o vizinho diz ter ouvido a ameaça.
O rapaz não iria fazer uma ameaça e matar em seguida sabendo que os vizinhos poderiam ouvi-lo e chamar a polícia.
Um jurado simulou e cronometrou o percurso que o vizinho, que tinha um problema na perna devido a um derrame, deveria ter percorrido da cama até as escadas e todos concordaram que dificilmente ele chegaria as escadas a tempo de ver o rapaz fugindo.
O vizinho era velho, sozinho e talvez quisesse que o seu depoimento fosse finalmente o momento mais importante de sua vida sem expressão, pois estaria sendo ouvido e levado a sério pelos jurados e todo o tribunal ali reunido.
A vizinha da frente disse que viu o assassinato pelas duas últimas janelas do trem que passava naquele momento. Os jurados concordaram que um trem leva em torno de 10 segundos para passar por um ponto e que seu barulho é muito intenso, portanto o velho não poderia ouvir a ameaça porque naquele momento o trem passava em frente ao seu apartamento.
Um jurado diz que não acredita que o rapaz fosse gritar que mataria o pai e em seguida fizesse isto, pois correria o risco de ser ouvido por outras pessoas que chamariam a polícia.
Um dos jurados, o mais velho, chama a atenção para a questão psicológica que a testemunha deveria estar vivendo, pois lembrava que ele se esforçava para não demonstrar que puxada sua perna esquerda (devido a um derrame) quando entrou no tribunal e que deveria ser pobre, pois usava um terno rasgado em baixo do braço. Além disso, ele tinha uns 75 anos ou mais e as pessoas costumam não dar atenção aos idosos, que provavelmente ele era uma pessoa sozinha, sem expressão na sociedade e que talvez não mentisse deliberadamente no tribunal, mas que tivesse a intenção de se fazer ouvir, e que para ele deveria ser um o momento mais importante de sua vida, pois estaria contando uma história que todos estariam prestando atenção, o que o faria sentir-se muito importante no final de sua vida vazia de feitos e sem expressividade.
Outro jurado provou, através de uma simulação, que o vizinho de baixo não conseguiria levantar-se da cama e chegar a tempo às escadas para ver o rapaz fugindo, pois ele demoraria muito tempo porque caminhava com certa dificuldade devido ao problema na perna esquerda provado por um derrame.
.
Evidência:
Vizinha da frente, que mora do outro lado dos trilhos do trem, admite ter visto através das janelas dos dois últimos vagões do trem que passava naquele momento, o rapaz esfaquear o pai.
Um dos jurados conta que a vizinha que mora na frente (do outro lado dos trilhos do trem) do apartamento do acusado fez seu depoimento dizendo que após algum tempo na cama e não conseguindo dormir por causa do calor intenso levanta-se e olha pela janela e neste momento passa um trem com as luzes dos dois últimos vagões apagadas e ela vê por entre as janelas deles, o rapaz esfaqueando seu pai. O jurado afirma que foi provado no tribunal que é possível se ver através das janelas de um trem andando com as luzes dos vagões apagadas.
Argumento:
A vizinha olhou pela janela sem óculos, a 18 metros de distância e viu o assassinato por entre as janelas dos dois últimos vagões do trem.
O jurado mais idoso percebe que outro jurado tira os óculos e esfrega as laterais do nariz. Após conversarem sobre as marcas dos óculos que incomodam, o jurado mais idoso pergunta se é possível estas marcas serem feitas por outra coisa que não seja óculos ao que o outro responde que não. Então, o mais idoso diz ter visto estas marcas no nariz da vizinha do acusado e que ela esfregava o nariz durante o julgamento. Outros jurados se dão conta de também terem visto as marcas nas laterais no nariz dela. Ele ainda diz não ter considerado este indício relevante, mas ali, debatendo o caso, percebeu a importância dele. Então, ele faz uma descrição da mulher no dia do depoimento. Ela deveria ter aproximadamente 45 anos, mas queria aparentar uns 35, pois estava muito maquiada, cabelos pintados, vestia roupas que deveriam ser usadas por pessoas mais jovens e não usava óculos. Vários jurados concordaram que mulheres não gostam de usar óculos quando saem para não estragar o visual. Depois disto ele pergunta ao jurado cujas marcas dos óculos incomodavam se ele ou alguém usa óculos para dormir. Este diz que não, então eles se dão conta de que se ela estava deitada para dormir, não deveria estar usando óculos. Ela disse que estava muito calor e como não conseguia dormir se levantou e foi até à janela, provavelmente não deve tê-los colocado. Neste momento é derrubada a evidência dela ter visto o rapaz assassinar seu pai.
Eles percebem que se ela precisa usar óculos constantemente, pois tem marcas nas laterais do nariz, não poderia identificar o assassino com clareza a uma distância de 18 metros, através das janelas do trem e sem óculos. Dizem que ela realmente poderia ter visto o assassinato, mas não com clareza suficiente para afirmar que era o rapaz acusado porque talvez ela enxergasse a cena de uma maneira embaçada pela falta dos óculos.
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Evidência:
O rapaz acusado admitiu ter comprado um canivete mas que o perdeu no percurso até o cinema.
Um dos jurados diz que o rapaz admitiu ter comprado um canivete, a arma do crime, que foi descrito como incomum pelo vendedor que também alegou que era o último do estoque.
Argumento:
Um dos jurados consegue comprar um canivete igual ao que diziam ser incomum.
Um dos jurados pede para ver a arma do crime. Outro jurado pega o canivete e ao mostrá-lo faz um discurso afirmando que o rapaz matou seu pai e que inclusive se lembrou de tirar as impressões digitais e finca-a na mesa em frente ao jurado que pediu para vê-la. Então, aquele que pediu para ver a arma do crime diz que outra pessoa poderia ter matado o pai do acusado com um canivete similar. Outros jurados demonstram não acreditar nisto porque foi dito no tribunal pelo vendedor do canivete que ele era um objeto incomum e que era o último do estoque. Neste momento, o jurado que acredita ser aquela arma similar a que o acusado comprou e diz ter perdido, puxa um canivete igual e o finca na mesa ao lado do outro. Os outros jurados ficam espantados ao verem outro canivete igual. O jurado que trouxe o canivete diz que conseguiu adquiri-lo numa tabacaria a duas quadras da casa do acusado por apenas 6 dólares (o que significa ser muito barato). Desta maneia ele coloca em dúvida a evidência do canivete encontrado no corpo do pai ser o mesmo que o filho comprou.
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Evidência:
O acusado estava no cinema no período das 23h e 30min até às 3h e 10 min e não sabia dizer o nome dos filmes que assistiu nem o nome de algum ator deles.
O acusado afirma que estava num cinema no período das 23h e 30min até as 3h e 10min da manhã, e que quando voltou para casa, encontrou os policiais na casa e seu pai morto no quarto. Alega também que os policiais o interrogaram e o jogaram escada abaixo.
Argumento:
Um dos jurados prova que é difícil lembrar coisas quando se está sob forte estresse emocional.
Um dos jurados diz que o rapaz deveria estar sob forte estresse emocional, por isso não lembrava o nome dos filmes e seus atores. Outro jurado acha que isto não é verdade porque no tribunal ele lembrou. O jurado que levantou esta questão diz que até o julgamento já havia se passado três meses e aquele estresse emocional já não existia mais. Então, ele pergunta ao jurado incrédulo da questão emocional do rapaz o que ele havia feito na noite anterior, na anterior aquela e na anterior a última perguntada. O jurado responde rapidamente sobre a primeira e a segunda noite, mas na terceira, diz que foi ao cinema e ao ser questionado sobre o nome do filme que viu e seus atores ele vacila e diz o nome errado. Neste momento, fica claro que se aquele homem sem estresse emocional ou qualquer tipo de pressão não lembrava direito o nome do filme, provavelmente, o rapaz, no momento em que chegou em casa e viu seu pai morto, pode não ter conseguido lembrar.
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Ledi Maria Araújo de Figueiredo 28/10/2007.
Excelente Ledi!!
Um abraço
Bea
Acredito que uma evidência é tudo aquilo que possa ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa. É tudo o que se tem de concreto para provar algo. Argumento seriam as afirmações que comprovam e sustentam as evidências existentes. Para sustentar argumentos, precisamos usar evidências. Inês Cristina em 28/10/2007.
Lembra que uma evidência não é uma prova e sim um fato que pode funcionar como prova. Se a argumentação que é construida em cima delas é lógica e bem fundamentada, as evidências e a argumentação são elementos suficientes.
Um abraço
Bea
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Onze dos dozes jurados, condenam o rapaz, apenas um estava interessado em desvendar o assassinato. Por qual motivo??? Será que algum daqueles não estaria envolvido em tal episódio??? Apesar do calor da sala, queriam se livrar logo do enredo deixando de atentarem-se que alguém inocente ou não poderia morrer?? Fiquei conflituosa. O filme deixou evidente as questões sociais e culturais dos diferentes personagens emergidos nesta trama originando conflitos calorosos demandando enfoques questionáveis conforme suas crenças, (pre)conceitos.
Barbara 28/10/2007
Bárbara, por que só 1 se colocou diferentes dos outros? Ele acreduitava na inocência do acusado?
Um abraço
Bea
Somente hoje consegui assistir ao filme, e fiquei muito impressionada com o poder de persuasão apresentado pelo personagem Davis (Henry Fonda).
É incrível a maneira como sem afirmar nada, ele consegue fazer com que os demais jurados, conjuntamente, consigam delinear os fatos ocorridos e mudarem sua opinião, apesar das reistências iniciais e constantes durante o filme.
Outro aspecto que muito me chamou a atenção foi o preconceito abordado! Somente por ser pobre e morador de um cortiço isso já indicava a certeza de autoria do assassinato.
Num primeiro momento a evidência que inicia o processo de discussão sobre a autoria do crime é a faca. Sem dúvidas, ali começa a reflexão acerca do crime.
Quando Davis questiona sobre a faca e argumenta que adquiriu uma igual em uma tabacaria muito próxima a residência do acusado por apenas seis dólares, ele desencadeia uma discussão muito importante para o decorrer do filme.
Então, os jurados começam a perceber outras evidências, como o tempo de deslocamento do trem, seu barulho, o fato do vizinho idoso não poder correr, uma vez que apresentava dificuldades em caminhar, e finalmente a marca dos óculos (só me dei conta que a tenho, após assistir o filme!!!).
Entretanto, nenhuma dessas evidências foi simplesmente defendida com argumentos vagos, e sim baseados em provas e fatos apresentados durante o julgamento, como a análise da planta do apartamento, e o questionamento a um usuário de óculos, se seria possível enxergar sem eles, e se eram usados enquanto dormia.
O filme aborda também, algumas questões de ordem pessoal e de como elas influenciam nas avaliações que fazemos de fatos e pessoas, como no caso do jurado que tinha uma relação ruim com o filho, e transferia essa dificuldade ao acusado de assassinato, até que finalmente deu-se conta do que estava fazendo e mudou seu modo de agir.
Maria Gabriela - 28/10/2007
Espero que essa excelente colocação feita ao final, seja bem utilizada nas postagens do blog e, mais que isso, seja motivo de mudanças na sla de aula.
Um abraço
Bea
Evidências - fatos, objetos que confirmam determinada situação.
Argumento - discussão, análise de tais fatos(evidências) para confirmar ou negar alguma situação.
No filme em questão existiam algumas evidências que condenavam o réu pela morte de seu pais, são elas:
- a faca do crime;
- o depoimento do morador do apartamento do andar abaixo;
- o depoimento da mulher que morava do prédio em frente onde disse que viu o crime da janela de seu quarto.
Todas estas evidências foram contestadas por um dos jurados com os seguintes argumentos:
- Foi colocado, em relação a faca, ser uma peça rara de difícil aquisição e que somente o réu possuia, logo o reu seria o dono da mesma e consequentemente o autor do crime. O jurado provou que a faca era comercializada no bairro em que o réu morava e que qualquer um poderia ter uma semelhante a que foi usada no crime, ele mesmo comprou uma em uma tabacaria no bairro onde o acusado residia.
- O vizinho afirmou que ouviu a discussão que , no entender dele, precedeu o crime e escutou também o corpo cair ao chão bem como viu o réu fugir após o crime. O jurado mostrou que seria, senão impossível, mas difícil, escutar barulhos vindos de outros apartamentos pois na hora que ocorreu o crime passava um trem ao lado do edifício o que dificultaria muito a percepção de qualquer barulho devido ao som que o trem produzia ao passar pelo local; com relação ao vizinho ter visto o criminoso, o jurado questionou, sendo ele uma pessoa idosa e com problemas para se locomover, e como estava em seu quarto (com a verificação da distância entre o quarto e a porta) não teria tempo de ir até a porta e ainda ver o réu fugir do local.
- Com relação a vizinha, que diz ter visto o crime da janela de seu quarto entre os vagões do trem que passava, constatou-se que a mesma usava óculos e da distância de sua casa até a cena do crime não poderia ver com nitidez pois certamente, como estava em sua cama, não estaria usando óculos logo não poderia estar enxergando com nitidez o que já põe em dúvida a identidade do autor do crime.
Marlene Ferreira - 28/10/2007
Ótimo Marlene, está bem claro para ti como utilizar evidências e construir argumentação lógica em cima delas!! Pena que no teu blog não esteja utilizando isso!! Faltam postagens e, portanto, faltam evidências e argumentação acerca da tua aprendizagem e ação no curso, na escola e na vida.
Vamos dar um jeito nisso?
Um abração
Bea
" 12 Homens e Uma Sentença" é um filme que mostra a decisão de um juri em um caso praticamente encerrado, se não fosse claro o jurado número 8. Ele argumenta que não é qualquer coisa em jogo, mas sim uma vida, e não seria algumas citações de testemunhas ouvidas no tribunal que iriam condenar o rapaz. Os onze jurados argumentam que o réu é realmente culpado. Mas as declarações do número 8 fazem os outros jurados pensarem melhor e até a interpretar os fatos que eles estão discutindo. O filme nos mostra também como as pessoas em certas ocasiões tomam decisões sem pensar nas consequências. Iliana 29/10
Extrapolando para a sala de aula, qtos alunos perdem um ano, muitas vezes por um julgamento amparado em evidências que suportam um julgamento tendencioso?
Um abração
Bea
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Evidências:
a) Marca do óculos no nariz de uma das testemunhas do crime;
b) Faca utilizada no crime;
c) Velho com dificuldade em se locomover.
Argumentos:
Com relação a evidência da letra "a", a testemunha que afirma ter visto o criminoso matar o próprio pai, usava óculos. No momento de seu depoimento, a testemunha não os estava usando, talvez por motivo de vaidade feminina. Fato percebido ´por um dos jurados, pois as marcas eram evidentes em seu nariz. Toda pessoa que usa óculos ao deitar, para dormir, os retira. Assim, na hora do crime, ela estaria sem eles e não teria como identificar o criminoso, dada a distância e a sua carência visual.
Com relação a evidência da letra "b", um dos jurados comprou uma faca semelhante a utilizada no crime pelo assassino, isto mostra que talfaca não era única, ou seja, outras pessoas podem ter a mesma faca.
Com relação a evidência da letra "c", devodo a dificuldade do velho em se locomover, não poderia ter presenciado o crime, pois demoraria para chegar e ver o assassino fugir. Também afirma ter ouvido vozes e gritos, isso seria quase impossível, pois na hora do crime passou um trem e devido ao seu barulho, dificultaria a sua audição.
Ana Paula Cardoso, 29/10/07, 00:41
É isso ai!! A construção de um corpo argumentativo é fundamental para a discussão de um caso. Será que a gente se preocupa com o corpo argumentativo sério, bem organizado e lógico quando fazemos a avaliação dos alunos?
Um abração
Bea
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O uso dos óculos da testemunha.
Um jurado relata, após observando o gesto de um dos membros do júri ao retirar seus óculos e esfregar o nariz, que a mulher que testemunhou afirmando ter visto o rapaz matar o pai, também tinha as mesmas marcas no nariz.
Evidências – As evidências mostram que a mulher tinha as marcas de uso dos óculos e que não os usou durante o seu testemunho por vaidade.
Argumentos – Ela não poderia ter visto o crime porque testemunhou estar deitada pouco instante antes de olhar pela janela e ninguém usa óculos ao deitar-se para dormir.
Rosane, eu que uso óculos, muitas vezes já dormi com eles por estar lendo na cama!!
O tempo em que um homem idoso, com derrame leva para chegar até a porta.
Outro ponto importante no filme foi quando o jurado que estava levantando as evidências e argumentos, colocou em questão o tempo em que o homem que usava uma bengala, puxava uma das pernas com dificuldade devido a ter sofrido um derrame, teria levado para chegar até a porta e ouvir as ameaças feitas do rapaz ao pai.
Evidências: A deficiência que o homem idoso e com derrame teria para percorrer o trajeto onde ocorreu o crime.
Argumento: Após solicitar a planta do prédio onde ocorreu o crime, o jurado percorreu novamente o mesmo trajeto, levando em conta tais deficiências, mostrando ser impossível que o homem tivesse tido tempo de ouvir o réu e a vítima discutirem.
Obs. Após a apresentação das evidências e dos argumentos, não ficou bem claro se o réu foi inocentado ou não.
Percebes como uma evidência só fica complicado? Percebes a necessidade de um conjunto organizado e integrado? Havia necessidade de sabermos se foi culpado ou inocente?
Um abração
Bea
Rosane Beltrão - 29/10 - 1h34min
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A primeira evidência que temos no filme é a acusação do réu e por muito pouco, sua sumária condenação (que neste caso teria como sentença a morte).
Os argumentos da acusação consistiam concretamente nas testemunhas apresentadas, na arma do crime, no contexto vivenciado pela vítima e réu e nos lapsos de memória bem como explicações vagas de onde estava na hora do crime, que filme assistira no cinema (álibi) e quem eram os protagonistas do mesmo.
Existe uma grande “máxima” da Justiça que decreta: “Na dúvida, não condene”. Apenas um daqueles doze homens pensara quanto custaria a vida de um inocente e muito mais do que condenar o réu seria encontrar a resposta para o assassinato. Condenando o rapaz com a dúvida de sua atuação seria perigoso, pois estariam matando um inocente e deixando livre um assassino.
Ao final da obra percebi que é muito fácil condenarmos a tudo e a todos. Julgamos as pessoas das formas mais significativas e insignificantes que a “suposta” realidade permite. O filme traça um paralelo entre o fácil e o difícil, condenar e libertar... Ou matar.
Em nossos trabalhos diários com pessoas somos obrigados a tomar decisões que inspiram perigosos caminhos. Podemos ser a mola propulsora para o sucesso ou fracasso de outrem. Nossas palavras são navalhas afiadas pela mente que não pára de receber informações. Estamos abarrotados de novas idéias, engasgados com tanta tecnologia e dinamismos (quando não estamos dispostos a saborear e digerir corretamente) que podemos facilmente transformar nossa profissão em uma arma letal contra a própria educação. Somos todos diferentes e desconhecidos, tais como os jurados do filme, mas cabe conversarmos, estudarmos e argumentarmos uns aos outros para a resolução de conflitos dentro e fora do ambiente escolar.
Postado por Tatiani Roland 29/10/2007
EXCELENTEa tua relação com o mundo escolar e com a vida em geral!! Lembro do caso da escola de São Paulo, cujos donos foram acusados de pedofilia. Depois de muitas investigações ficou constatado que não era verdade. Nunca mais se recuperaram.
Um abração
Bea
Réu por Homicidio vai a julgamento e doze homens devem absolvê-lo ou condená-lo a execução em uma cadeira elétrica.Reunidos em uma sala tem pressa de votarem para livrarem-se logo.11 homens o condenam e um inocenta,declara não ter evidências para condená-lo.Diante disso começam a discutirem.Um dos homens( o que usa um chapéu) é extremamente debochado,brinca,ironiza o tempo todo.Todos tem pressa para votarem irem para suas casas a tempo de assistirem o jogo de futebol.Um deles apresenta novos argumentos,que vão dando novo rumo para outras discussões.Falam por vezes de de si mesmos,da suas familias e filhos.Inclusive quase que no final um deles rasga a foto que havia mostrado no inicio de seu filho.O que levantava fatos com argumentos convincentes,por várias vezes deu provas que os fizeram refletir e mudarem seus votos.Uma frase que me chamou atenção foi:"Priorizar sempre o que é realmente importante."Em nossas vidas muitas vezes não priorizamos o que é realmente importante.Muitas vezes pela pressa deixamos de ouvir nossos alunos,e acabamos cometendo erros,imaginem se o Homem do filme fosse condenado e mais tarde as evidências antes não ouvidas fossem descoberta e ele já teria sido executado,não haveria mais como voltar atrás.Um inocente seria morto,sem chance de defesa.Jurema Oliveira-29/10/07
Jurema, fazes uma excelente análise relacional. Mas um ponto é fundamental: o jurado acreditava na inocência do acusado quando começou a levantar as dúvidas e a apresnetar argumentações que contradiziam a deles?
Um abraço
Bea
EVIDÊNCIAS:São fatos apresentados para a comprovação de uma ação, no caso do filme são as testemunhas, a faca, a briga do suposto assassino com a vítima horas antes do crime.
ARGUMENTAÇÃO:É a defesa ou acusação sob o ponto de vista do indivíduo que argumenta, se baseando nos fatos relatados ou vivenciados. Poderia dizer que argumentação é a interpretação das evidências.No filme a argumentação foi decisiva para a absolvição do indivíduo acusado.
__No filme o jurado que se opõe a decisão de condenar o acusado de imediato sem uma discução, não se posiciona desta maneira porque acredita que o mesmo seja inocente, mas porque quer discutir com os outros as evidências antes de se posicionar, ele não esta apenas cumprindo com o papel de "cidadão" ele pretende ser justo com o próximo.Os demais jurados não demonstram preocupação com a responsabilidade que têm em mãos, apenas querem se ver livres o mais rápido possível e voltar para suas atividades rotineiras, o que prova isto era o cara dos ingressos para o jogo, se referir ao tempo dele disponível para discutir as evidências o mesmo que permitisse ele ir ao jogo.Marivani-29/10/07
Alguma coincidência entre a ação dos jurados e a dos professores de uma maneira geral?
Um abraço
Bea
Sim,pois temos profissionais,como em todas as profissões , que não são comprometidos com sua função social. Os profinonais não comprometidos com a educação apenas cumprem programas,horários, regulamentos.Já os profissionais conscientes de sua função agem de acordo com suas convicções. Marivani
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Os doze homens do título são os jurados de um caso aparentemente óbvio de assassinato. Eles devem deliberar sobre a condenação à morte ou a absolvição de um jovem acusado de matar o pai a facadas. Tudo parece apontar para uma decisão rápida e limpa. Onze jurados estão convencidos da culpa do rapaz. Apenas um demonstra ter dúvidas. Ele pede que todos debatam e analisem cuidadosamente cada prova do crime para que possam decidir com sobriedade. As evidências seriam o óculos, o velho e a faca. Os argumentos: sem estar com o óculos a testemunha não conseguiria ver com clareza o assassino, o velho por ter dificuldade para se locomover, não chegaria a tempo para ver o assassino fugindo e a faca poderia ser de outra pessoa, já que um dos jurados conseguiu comprar uma faca igual a usada no crime. A narrativa trata da importância de as pessoas não se deixarem levar pelas aparencias, devendo analisar tudo em detalhes antes de tomar decisões importantes.
Evanice Mendes
Excelente!! Gostei dos termos aparententemente e tudo parece apontar!!
Um abração
Bea
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Após assistir ao filme, chego à conclusão de que era evidente que o acusado era o criminoso,eram muitas as evidências(senhora e idoso viram o crime,o rapaz não sustentava seu álibi,a ameaça ao pai...),porém um dos jurados usando várias argumentações,contradisse estas evidências(os vizinhos não poderiam ter visto o crime:o idoso por suas limitações físicas não teria tempo e a senhora não usava seus óculos na hora do crime,o rapaz não lembrava o nome dos filmes que usou como álibi por estar sobre efeito de abalo emocional...),e,na dúvida o o réu foi inocentado.
ALEXANDRA/30/10/07.
Como chegastes a conclusão, com o filme, que era evidente que ele era culpado?
Um abração
Bea
As evidências e argumentações foram deixadas claras no decorrer das participações: a faca, o óculos, o vizinho, a falta de visibilidade pelos vidros do trem e o barulho. Quanto as argumentações deles: a faca - foram vendidas mais de uma e a forma como havia sido cravada na vítima, de cima para baixo, o que seria quase impossível pelo réu, por sua altura e pelo manusear da mesma; a marca de óculos no rosto da testemunha, junto com a falta de visibilidade pelos vidros do trem, sendo quase impossível ver algo do outro lado da rua; a dificuldade de locomoção do vizinho para ter tempo de ver o assassino sair do apartamento, bem como o barulho alto que o impossibilitava de ouvir a queda da vítima no chão. O rapaz não foi inocentato por não haver argumentações, pois elas foram feitas durante todo o filme, o que o inocentou foi a dificuldade de provar as evidências.
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Ana Cláudia 31/10/2007
Algo de comum com a escola? Lá se argumenta em cima dos fatos aparentes? Que tal fazer isso em postagens futuras no blog? Estás com poucas evidências e argumentações acerca das tuas aprendizagens e mudanças.
Um abraço
Bea
Evidências e argumentos
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Evidência: O testemunho da mulher que afirmaria ter visto o momento quando o rapaz dava os golpes de faca no pai ser falso por ela ter marcas no rosto que sugeriam que a mesma usava óculos.
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Argumento: É levantada a questão de que as marcas no nariz da mulher demonstravam que ela usava óculos e que no momento do crime não poderia ter visto o assassinato com nitidez porque estaria na cama com dificuldade de dormir, supondo que uma pessoa não dorme de óculos e que devido ao fato dela ter declaro ter visto o crime através dos vidros do trem num momento muito rápido, não teria dado tempo dela ter colocado o óculos e quem sem ele ficaria impossível visualizar com clareza o fato do assassinato e pior ainda de identificar o assassino a uma distância de 18 metros.
Podia ter dormido de óculos?
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Evidência: O fato do rapaz não lembrar qual havia sido o nome filme que ele teria visto assim como os atores do mesmo em um momento de forte dor e pressão psicológica ao dar seu testemunho aos policiais sabendo que seu pai se encontrava morto no chão do quarto ao lado.
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Argumento: Davis questiona como uma pessoa pode lembrar-se de coisas estando abalado emocionalmente e psicologicamente com a perda de uma pessoa amada, então começa a questionar um dos jurados sobre suas últimas atividades e este acaba se confundindo com dados e datas recentes provando que mesmo sem estar abalado teve pequenos lapsos de memória comparando a situação do rapaz perante a morte do pai.
Adriana Fraga 02/11/2007
Evidências e argumentos
Para mim, a evidência mais dificíl de ser argumentada foi o fato de uma das testemunhas colocar que viu o rapaz matando o pai.Questionar sob o fato de alguém ter visto é muito difícil,tanto que, quando este depoimento foi questionado, todos ficaram em silêncio,parecia que nada iria rebater esta afirmação.Neste caso todas as dúvidas em relação a inocência do réu seriam destruidas.Quando um dos jurados,o mais velho deles, direcionou o pensamento de todos para a reflexão de um fato simples,rotineiro,motivado pelas atitudes de um dos colegas no corpo dos jurados ,fiquei mais atenta pois esta argumentação deveria ser muito fundamentada para questionar uma afirmação tão segura e imbatível como o ato de ver. Achei que este senhor teve a diplomacia e a calma necessária para colocar suas observações. O fato da testemunha ter marcas no nariz indicava que usava óculos, se estava deitada não deveria estar com eles e por tanto como poderia ver nitidamente quem estava realmente cometendo o crime. Achei brilhante. Este foi para mim um dos nós mais dificeis de ser argumentado e gostei mais ainda por ter sido defendido pelo jurado que o fez pois ele não estava sendo valorizado como deveria por alguns colegas de mesa.Esta foi uma das melhores cenas do filme.
Selva 2/11/07
Evidência:A testemunha do andar debaixo afirma ter ouvido a ameaça do rapaz e após o corpo caindo.
Argumento:Davis afirma que seria impossível ouvir os gritos no momento em que o trem estava passando,pois, o seu barulho é ensurdecedor.
Evidência:Por já haver morado no segundo andar daquele prédio ele sabia que no momento da passagem do trem ninguém conseguiria escutar nada.
Argumento:O velho que estava em sua casa disse que correu até a porta para ver à tempo o rapaz fugindo pela escada.
Evidência:Após a medição do apartamento verificou-se que o tempo que ele disse ter levado até chegar a porta não condiz com a verdade pois este levaria mais tempo por estar impossibilitado devido ao problema na perna em consequência de um derrame.
Chamla 2/11/07
Argumentos: É o que usamos para convencer alguém sobre um ponto de vista que haviamos percebido ou observado.
No caso do filme , a faca foi um dos fatos que mais me chamou a atenção por mostrar concretamente o argumento que indicaria que outra pessoa teria acesso a compra da arma branca.
Evidências: Significa aquilo que se pode constatar ,algo que se pode perceber e que fica evidente.
A vizinha relatou que viu através da janela do trem , quando o rapaz atacou o pai.
Nota-se que durante a reunião os onze jurados não se preocupavam com a real situação do rapaz, porém conforme a insistência do oitavo jurado e seus argumentos a situação foi se invertendo. Provando-se ai que as aparências enganam e que temos que realmente observarmos todos os fatos e pensar muito no que estamos decidindo. Marion 02/11/07. 17 horas.
Marion, no caso da faca, qual foi a evidência para argumentos para inocentar ou culpar?
Um abraço
Bea
Excelente Roseane! Notas que para mesma evidência existem a possibilidade de serem feitas argumentações até contraditórias.
Um abraço
Bea
Entendo como evidência, tudo que possa ser utilizado para comprovar a veracidade ou não de uma afirmação. Já os argumentos, seriam as afirmações que comprovam as evidências apresentadas.
Como evidência no filme destacaria:
* o vizinho idoso que afirma ouvir gritos, barulho de um corpo caindo e ver o réu fugir do local do crime.
Como argumento eu destaquei:
* o jurado demonstra que seria impossível este senhor percorrer a distância para testemunhar o ocorrido uma vez que mancava de uma perna.
Cristina Coelho 02/11/07
Realmente ao assistir o filme, pude compreender melhor os significados entre evidências e argumentos, pois quando isolados, tinha por vez confundir-me em um aspecto ou outro. Espero que realmente tenha entendido.
Evidência no filme: Vizinho que morava embaixo foi testemunha dizendo ter ouvido o réu gritar que queria matar o pai e conta que ao chegar no local do crime, vê o assassino correr pelas escadas.
Argumentos: O trem que passava naquele momento e seu barulho constante não deixaria a testemunha ouvir a voz do réu, ameaçando o pai; também outro argumento foi demonstrado enquanto que encenando a caminhada do vizinho até o local, o mesmo não poderia ter chegado a tempo de ver o assassino correndo pela escada, pois o vizinho tinha um problema na perna devido a um derrame.
Maria Beatriz Dornelles
Ao assistir o filme, percebi que, evidência significa o que se pode constatar, algo que fica visível no primeiro instante. Enquanto argumentação é o diálogo que usamos para tentar convencer outra pessoa de que o nosso ponto de vista está mais próximo da realidade (da evidência).
Embasada neste pressuposto, deixo abaixo um dos muitos exemplos de evidências e argumentos existentes no filme:
* EVIDÊNCIA: Faca deixada no local do crime.
* ARGUMENTOS: A maioria dos jurados indicam que a faca era única existente no bairro, pois o dono do bar afirma ser a última do estoque. Por este motivo acreditam ser o réu culpado.
Um dos jurados (Davis) mostra que pode comprar uma faca igual a utilizada no crime por 6 dólares no mesmo bairro do assassinato. Por este motivo, poderia ter sido outra pessoa responsável pelo crime.
Roseane Machado da Silveira
Argumentos e Evidências
Sei que estou um pouco atrasada com minha postagem. Mas devido a minha dificuldade em postar minhas observações no pbwiki, irei colocá-las aqui no meu blog.
De acordo com filme percebi que:
Argumentação: é meio usado para convencer outras pessoas sobre as evidências.
Evidência: um fato ocorrido.
O filme apresenta muitas argumentações como o fato de o homem idoso, ter dificuldades em se locomover, o que tornaria impossível que chegasse até o local do crime em tão pouco tempo.
A principal evidência é a arma utilizada no filme: a faca.
Conclui-se que o réu foi inocentado por falta de argumentações que evidenciassem o seu envolvimento no crime.
Lidiane Tubino - 03/11
Será que argumentações são para convencer as pessoas?
Um abraço
Bea
Olá,professoras !
Inicio meu comentário descrevendo minha interpretação sobre o que é argumento e evidência.
Evidência é o material que dispomos para desencadear uma argumentação. Diante de comentários e observações na argumentação,comprovamos se a evidência é relevante ou não.
No nosso trabalho docente também podemos observar evidências e argumentos. São evidências o nosso próprio trabalho e o rendimento dos nossos alunos em relação a aprendizagem.Os argumentos são as observações feitas,propostas de estudo e formação diante destes fatos que sejam relevantes para comprovar ,modificar ou corrigir este desempenho.
Então...
No filme observo uma evidência concreta : a faca. O argumento é o raciocínio e as observações feitas pelo jurado que levou os demais a deduzir que a faca era tão comum que qualquer um podia ter ou comprar,descaracterizando-a como evidência.
Na minha opinião o filme retrata muitas outras evidências e a cada uma delas houve uma argumentação que as descaracterizaram levando os jurados a reavaliar,analisar e deduzir sobre a inocência do rapaz.
Um abraço.
Jaqueline A. Ferreira (15h22min / 03-11-2007).
Jaque muito bom!! Fizestes uma excelente relação com a escola. Um abraço
Bea
Olá a todos! O indício que destaco do filme é o da marca do óculos da senhora que afirma ter visto o réu. Na discussão entre os jurados a argumentação em defesa do acusado, referindo-se ao fato de que a senhora não poderia afirmar categoricamente que o réu era realmente o assassino, pois sem o óculos na hora em que os fatos ocorreram ela não teria condições de afirmar com certeza que aquele era o culpado, pois sua visão sem o óculos estaria prejudicada.
De vez em quando sou sorteado para o Tribunal do Júri em Alvorada. Em determinado caso era acusado um rapaz de matar um outro na via pública durante a noite. O promotor de justiça argumentava que não tinha dúvidas de que havia sido o réu que estava sendo julgado, pois havia ido ao local dos fatos fazer algumas fotos para provar que uma testemunha tinha reconhecido o então acusado, detalhe as imagens foram captadas durante o dia, com sol alto. O defensor público dizia que aquelas fotos não poderiam provar nada, pois o crime ocorrera por volta das 23h, portanto a noite, logo a testemunha não teve a mesma visão que as fotos nos mostrara. O defensor argumentou que, na distância onde a testemunha se encotrava do local do crime, mais ou menos uns cem metros, não era possível identificar com certeza qualquer pessoa, sendo que a iluminação da via era muito precária. Haviam os indícios, mas eles não eram suficientemente fortes para condenar o acusado. Acabamos absolvendo-o por sete votos a zero. Na dúvida não se condena o réu.
Mário Augusto - 03/11/2007
Excelente a tua apreciação. Mas, lembra!! Será que ela não podia ter dormido de óculos, uma vez que estava lendo na cama, por exemplo?
Um abraço
Bea
Olá Colegas!
Isso de resolver a vida de uma pessoa em um tribunal de juri realmente é muito delicado, eu não gostaria de estar no papel como o nosso amigo Mário vivenciou essa situação. No filme, Davis mantém-se calmo todo o tempo. Numa mesa de negociações, é imprescindível conservar a frieza, responder num tom de voz moderado e, sobretudo, ouvir os opositores. Mr. Davis faz isso, valendo-se das informações de coleta sobre cada um dos outros 11 jurados para levá-los à reflexão. Pouco a pouco, confronta as idéias, evidencia os valores e desnuda os preconceitos de seus opositores, enquanto fortalece sua argumentação. As péssimas condições da sala de júri contribuem para irritar os jurados e movê-los pelo caminho inicialmente mais simples, como fariam negociadores em situações físicas adversas. A capacidade de manter-se calmo e seu poder de comunicação influenciaram na analise de cada evidência apresentada. A faca foi a principal evidência, o poder argumentativo sobre a o objeto do crime desvenda que não era suficientemente essa prova que poderia manter o jovem preso, porque várias hipoteses foram reforçadas com perguntas e pensamentos sobre o acontecido. Nessa situação eu me lembro quando fui fazer o meu relatória de estágio, tinha que apresentar as aulas e como citado na aula presencial tinha que apresentar os dados, mas explicar porque esses dados eram caracterizados daquela forma. Quando indicamos um caminho é necessários reforçar os pontos de referências, as direções, assim se chega ao caminho de forma mais tranquila e sem preocupações! Apontar as evidências e argumentar é fundamental para a nossa vida acadêmica manter um patamar de cientificidade.
GLAUBER HENRIQUE DE MORAES - 04/11/2007 04h14 hall night!
Excelente apreciação Glauber!! Que tal praticar isso em suas postagens? Teu blog, relativo ao portifólio está muito pobre.
Um abraço
Bea
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Boa Tarde colegas!
Sei que estou bem atrasada com a postagem, mas antes tarde do que nunca!
Evidências:
1) A faca do crime,
2) O velho com dificuldade de se locomover,
3) A marca de óculos no nariz de uma das testemunhas,
4) O assassino retornar ao local do crime,
5) O réu não se lembrar do nome do filme que assistiu no dia do crime.
Argumentos:
1) Em relação a faca: foi exposto que a faca seria um objeto raro, assim, o dono dela ser o autor do crime. No entanto, um dos jurados ,levando uma cópia da faca, afirmou que a mesma era comercializada no bairro.
2) Segundo o vizinho, ele viu toda a ação do crime, desde o corpo caindo no chão até o réu fugindo. Mas devido ao barulho do trem, é muito difícil de ter ouvido algo.
3) A vizinha afirma ter visto o crime da janela de seu quarto, mas de acordo com a descoberta dos jurados que ela usa óculos, ela não conseguiria ver com nitidez a cena.
4) Normalmente um criminoso não volta a cena do crime depois de tê-lo cometido.
5) Conforme foi debatido, o réu estava sob forte pressão psicológica no tribunal, assim não conseguiu lembrar do nome do filme.
Rejane 04/11/07
Rejane, fostes muito bem aqui!! Solcito que utilizes essa compreensão de evidências e argumentos no teu blog. Estás com muito pouci material postado para poderes fazer teu portifólio.
Um abraço
Bea
Prova: A faca encontrada no local do crime. O rapaz tinha
muita experiência no manejo de facas.
Evidências: *O rapaz saiu de casa ás 20h após ter levado "uns tapas"
Foi falado que ouviu-se dizer
que foram socos. "-Foram socos,ele apanhou
muito do pai."
*O rapaz comprou uma faca, nos autos
constava ser um objeto
diferenciado.
O dono do estabelecimento relatou que era
a última do estoque.
*Às 20:45h encontrou amigos num bar,
Conversou por uma hora e saiu 21:45h.
Os amigos viram a faca.
*Perdeu no caminho a faca.
*O homem do júri que questionava
foi ao bairro
que o garoto morava,
comprou uma faca igual.
* O rapaz Voltou a cena do crime às 3h, por que?
se matou o pai as 00:30h?
Para pegar a faca? E por que?
Se jáhavia retirado as digitais?
* Finalmente analisaram a cena da
facada (que para mim foi a fundamental e decisiva)
avaliando a altura do pai e do filho, sendo este
18 cm mais baixo, já dificulta o ato,
porém é possível.
Mas a experiência do jurado que vivera
no cortiço também, crescera
vendo brigas de facas,
retomou a maneira como usam
estes tipos de faca (canivete).
Quem tem experiência no manejo delas
a usaria de baixo para cima e não
como o legista confirmou: De cima para baixo.
Com Maria Inês 03/11/07
Maria Inês, o que é evidência e o que é argumentação no que colocastes?
Um abraço
Bea
Assisti novamente ao filme, e pude rever meus conceitos sobre evidências e argumentos. Estava fazendo confusão entre evidências e provas.
No filme Doze Homens e uma Sentença, o réu já passou por julgamento, as provas já foram apresentadas e cabe ao júri dar o veredicto. Aparentemente o caso está encerrado. Doze jurados, que não se conhecem, entram na sala do júri em um final de dia muito quente, e só podem sair de lá com um veredicto unânime. Se o réu fosse condenado a pena seria a cadeira elétrica. Todos pensam que será uma decisão rápida porque as provas contra o réu pareciam bem contundentes. Começa a votação e o resultado é onze a um pela condenação. Apenas o jurado número 8 (Henry Fonda) discorda do grupo. Ele não acredita nem da inocência nem da culpa do réu, quer analisar os fatos, apenas apresenta dúvidas e questionamentos sobre as evidências de que o rapaz teria matado o pai. Depois de muitas discussões e análise das evidências mostradas, os 11 jurados reavaliaram suas conclusões, tanto que mudam seu voto e decidem pela absolvição do réu.
Como evidência no filme escolhi:
# O vizinho idoso que afirma ter ouvido gritos e o barulho de um corpo caindo, logo após o réu fugir do local do crime.
# Como argumento para essa evidência: Foi de que o vizinho não conseguiria chegar ao local do crime no tempo de 12 segundos, pois tinha um problema na perna e caminhava devagar, e que nesse mesmo instante um trem passava, e seu barulho não o deixaria ouvir os gritos e o barulho do corpo caindo.
O filme me mostrou claramente, que para sustentar argumentos precisamos usar evidências, de como é importante termos uma opinião firme e de que precisamos ter argumentos que a sustente, assim como maneiras de evidenciar e comprovar a veracidade desses argumentos.
Ilsa Berenice dos Santos Machado 4/11/2007
Valeu a retomada!! Apresentastes ciom clareza e objetividade.
Um abração
Bea
Após ter assistido ao filme o que mais chamou a atenção foi o posicionamento do jurado que se opõe da opinião dos demais. Pois para ele haviam muitas evidências que poderiam ser esclarecidas, sendo que para os demais era tudo muito óbvio, principalmente por o rapaz não lembrar o nome do filme que havia assistido na hora do crime.
As evidências mais representativas seriam as marcas do uso de óculos no nariz da mulher, um senhor idoso com dificuldade de locomoção, a faca que não era exclusiva, pois um jurado havia comprado uma igual.
Argumentos: uma das questões levantadas foi as marcas no nariz da mulher que aparentava usar óculos e no momento do crime por ela estar deitada dificilmente conseguiria ver o assassino através da janela, com o trem em movimento, no momento deveria estar sem os óculos, já que estava deitada tentando dormir.
A dificuldade do homem idoso em locomover-se do quarto até o outro lado da casa em tão pouco tempo, devido ao derrame que o deixou com problema em uma das pernas.
Cristiane Ramos - 04/11/07
A posição de questionamento e abertura a novas argumentações é fundamental em um trabalho interativo. Por isso, na escola isso é um elemento de vital importância, principalmente quando se fará juizos de valor acerca dos alunos.
Um abraço
Bea
Acredito que a relação tumultuada do réu com seu pai ajuda a sustentar a suspeita,porém o testemunho da mulher que usava óculos perde seu teor quando percebe-se que ela estava sem óculos no momento do crime e numa distância relativa do fato.Há uma evidência gerada por este testemunho,mas não há argumentos que a sustente ,no momento da conclusão da posição e condição em que a testemunha estava na hora do crime.
Também acredito que os jurados ,levados pelo cansaço e pelas condições de espaço físico onde se confinaram,apressaram o veredito final,sem uma investigação mais profunda.
Luciene Sobotyk- 4/11- 22h47
Com relação atua percepção final, não é isso que acontece muitas vezes na escola? E a gente se preocupa ?
Um abraço
Bea
O filme destaca uma série de argumentos e evidências, entre elas a faca encontrada á venda com facilidade no bairro, a testemunha que usava óculos, porém não estava usando no momento da audiência, o tempo declarado por uma das testemunhas era insuficiente para ser percorrido a distância necessária para testemunhar o assassinato.
Já os argumentos são desenvolvidos a partir da primeira evidência e criam um novo ângulo para os jurados que relacionam os argumentos com acontecimentos pessoais e de certa forma são conduzidos a repensar a sentença.
Diante de um novo ângulo os jurados descobrem evidências que foram citadas durante a audiência, porém sobre uma carga preconceituosa ,todos eram capazes de jurar que o réu era realmente culpado.
Luciana Betat
Lu querida, acho que ainda precisas identificar melhor evidências e argumentações. A evidência continua a mesma, mas argumentações diferenciadas a sustentam ou refutam.
Um abraço
Bea
05/11/2007
Por parte da maioria dos jurados não havia nenhum interesse em analisar as evidências e argumentar as razões de declararem o rapaz culpado. Quando um dos jurados o declara inocente eles ficam indignados pois cada um quer se livrar logo daquela obrigação e cuidar dos seus interesses, mas quando o jurado começa a debater sobre as evidencias e argumentar sobre elas, acaba levantando uma enorme polêmica. Mas ele faz tão bom uso da palavra e do poder de perssuasão que acaba aos poucos fazendo com que cada um reflita sobre as evidências e formule seus próprios argumentos sobre o julgamentodo rapaz. Os argumentos usados por ele apresentam lógica, reflexão e senso de justiça, ele não quer inocentar um assassino, mas sim não ser injusto com um possível inocente.
Evidência: A faca, a briga ocorrida algumas horas antes do crime entre pai e filho, o vizinho dizer ter ouvido o rapaz gritar "vou te matar", a vizinha que alega ter visto o rapaz esfaquear o pai através dos vagões de um trem em movimento.
Argumentos: A faca não era a única que estava a venda no bairro, como o vizinho poderia ter ouvido o rapaz gritar apesar do barulho do trem e a vizinhar enxergar tão bem sem os óculos, a não ser que ela estivesse na cama com os óculos.
Tatiane Moraes
08/11/2007
Tati querida, o Davis usa de persuasão ou da argumentação reflexiva e lógica?
E na escola, o que se usa?
Um abraço
Bea
EVIDÊNCIAS ARGUMENTOS:
_A faca usada no crime; _Um jurado tinha uma faca igual a do assassinato;
_O velho que andava com dificuldade; _O velho caminha com dificuldade, não chegaria a tempo
para ver o crime;
_O rapaz estava no cinema; _ O rapaz não lembrava do nome do filme e dos
personagens.
_O Óculos _ A senhora não poderia ver o filme, pois não encher-
gava com nitidez;
Rosana Gomes da Costa-09/11/2007
A argumentação inicial do rapaz acusado é que na hora do crime estava no cinema. A evidência que contradiz esse argumento é a de que não se lembra do nome do filme e dos personagens. De novo uma outra argumentação coloca que podemos não nos lembrar em situação de estresse emocional. A evidência que confirma essa argumentação foi a de que um jurado qdo questionado não se lembra tb.
Um abraço
Bea.
Prova: Testemunha: A mulher que estava sem dormir por causa do calor levantou-se e viu o rapaz atacar a vítima, através de dois vagões de um trem que passavam vazios. Afirma que foi o garoto o criminoso.
Evidências:
Ela conhecia o rapaz desde pequeno e poderia ter mentido, pois como um jurado falou, "este tipo de gente já nasce mentindo ", porém foi acrescentado por um senhor jurado que a testemunha tinha marcas de óculos e isto poderia ser indício de uma visão distorcida, pois levantara e na janela viu o fato, à noite, sem o óculos e diante de vagões de trem, que com seu ruído estrondoso, já distorceram também o que poderia ter ouvido.
Evidências que no tribunal não foram levantadas.
Andréia Rodrigues
Andréia , por favor lê o de cima. Um abraço
Bea
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Apenas agora pude ver o filme e refletir sobre esta atividade mesmo tendo acompanhado ela até aqui. Desculpas a parte e vamos lá.
O filme revela uma situação bastante realista até hoje em nossos dias. Muitas vezes nos julgamentos, a pressa em achar um culpado e "resolver a questão", passa-se por cima de evidências importantes e se bem argumentadas, de forma clara , inteligente e imparcial podem reverter ou até mesmo direcionar o caso para um campo antes não imaginado pelos envolvidos no julgamento. Foi o que fez o advogado. Comprometido com a justiça apresentou evidências que levaram o caso a ser analizado de forma justa. Para mim as maiores evidências que redirecionou os fatos e o verdadeiro culpado foram: a faca, a mulher sem os óculos, o fato de o visinho não recordar do filme em que estava assistindo e o velho que tinha dificuldades para se locomover. Os argumentos que foram apresentados como a faca não ser a única à venda e o próprio jurado possuir uma e a forma com que foi empunhada a faca não ser a mesma forma que atingiu a vítima, o barulho do trem dificultando o visinho de ouvir claramente o grito do rapaz e a marca dos óculos na mulher sendo que mesmo vaidosa ela não estar com eles e o fato de ela estar deitada na cama e ter visto. Estaria ela de óculos mesmo na cama?
Elisãngela Rodrigues Garcia.
Pode ser!! Poderia ter dormido enquanto lia!!
Mas, o mais importante é compreender que as evidências não se constituem em porva e sim em indícios concretos e lógicos que embasam uma argumentação.
Um abraço
Bea
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Concordo com a colega Selva, um dos jurados ao rasgar a foto estava tranferindo os problemas que ele mesmo tinha com o seu filho, para o caso do homem que estava sendo acusado de homicídio. Muitas vezes fazemos estas transferencias em nossas vidas, mas quando se trata de um caso onde estamos lidando com a vida de uma pessoa é bem complicado. Além disso os jurados aparentemente estavam "sugestionados" a terminarem logo com esse processo. Digo isso pelas condições que eles se encontravam, os colocaram numa sala muito quente, onde o ventilador estava quebrado, não havia conforto na sala, nem mesmo um "cafézinho", nada. Parece que o desejo era de que eles terminassem logo com aquilo, dando com UNANIMIDADE o veredito.
As evidências eram:
* O suspeito saiu de casa por volta das 20horas, após uma discussão com o pai, que gerou uma agressão física, dizendo que iria matá-lo;
* O suspeito foi visto numa loja comprando uma faca;
* Após a compra, ele mostra a faca para os amigos.
* O suspeito afirma ter ido ao cinema, mas não lembrava o filme e ninguém havia visto ele lá;
* Uma testemunha afirma ter visto o assassinato pela janela e através do trem que passava naquele momento;
* Outra testemunha afima ter visto ele correr, após o crime.
Os argumentos:
* O jurado provou que muitas vezes, num momento de raiva falamos coisas que não seremos capazes de cumprir, como no caso, ameaçar o pai.
* O jurado comprou um faca igual a do crime, e provou que naquele bairro é comum encontrar esse tipo de armamento.
* O advogado de defesa alegou que o rapaz poderia ter perdido a faca, isso é comum.
* Como o réu estava sofre forte pressão psicológica, seria facilmente aceitável que ele não lembrasse do filme, e que ninguém tivesse percebido um rapaz comum e sozinho no cinema.
* O jurado provou uma senhora de idade não teria como reconhecer o rapaz, já que estava sem óculos e tinha acabado de acordar.
* O jurado provou que a testemunha após ter sofrido um derrame, que deixou sequelas em suas pernas, não teria como chegar a tempo na janela, a ponto de reconhecer o assassino.
Chaine Mello - 11/11/07
Oi Chaine, o jurado não PROVOU!! O jurado levantou dúvidas!!
E na escola não estamos, muitas vezes, em uma questão de vida ou morte? Na escola pública há um grande nº de alunos que, dependendo da forma como são compreendidos, podem avançar ou não na sua curva de integração na sociedade.
Um abraço
Bea
Assisti o filme na semana passada. Não havia colocado o comentário pois já tinha passado o prazo para realização da atividade, mas hoje li que alguns colegas ainda estão colocando seus argumentos e evidências.
Evidências:
a)O filho não ter uma boa relação com o pai
b)a faca que pertencia ao filho
c)o velho ter visto o filho correr nas escadas
d)a senhora que viu o crime pela janela em frente
Argumentos
a) se o filho tivesse matado o pai não retornaria para casa
b) a faca poderia pertencer a outra pessoa, era uma faca comum
c) o velho que diz ter visto o filho descer as escadas tinha problema nas pernas e não conseguiria chegar a tempo na porta após ouvir o barulho do corpo caindo.
d) a senhora que diz ter visto o crime pela janela usava óculos e no momento estava sem eles pois estava tentando dormir.
Daniela - 11/11/07
Muito bem Dani!!
Um abraço
Bea
Uma das argumentações é que o velho não poderia ouvir a ameaça do réu por causa do barulho do trem,não chegaria a tempo na porta com a dificuldade de caminhar, a posição do golpe da faca devido a baixa estatura do réu, por que ele retornaria as 3 horas se estivesse matado o pai? Evidência seria a marca de óculos no nariz da mulher durante o julgamento, a opção de comprar outra faca do mesmo modelo. Ainda gostaria de salientar a posição do jurado que insistia na condenação, onde passou a ser uma questão de cunho pessoal manter o réu culpado, como uma transferência de sua situação com seu filho que não tinha bom relacionamento e estava distante havia dois anos. o bom senso, equilibrio, segurança, calma e ponderação do jurado que tentava argumentar e verificar melhor as provas e percebeu a probabilidade do réu ser inocente.
Carla Finato 29/10
Carla copiei para cá para não ficares prejudicada. Noto que identificas muito bem uma evidência e um argumento. Que tal por isso em prática no teu blog? Realmente o teu blog está carente de postagens e de falas tuas e isso me preocupa bastante pois terás que usar o material dali para fazer teu portifólio. Tua possibilidade de escolher fica bem limitada e tuas colocações sem evidências, dificultando a tua argumentação para fundamentar as escolhas.
Um abraço
Bea
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As provas contra o réu foram baseadas em evidências e suposições: a faca que o rapaz porto riquenho usou para apunhalar seu pai pelas costas. Quanto a questão de ser incomum ter vários modelos iguais. Com alegação de ser a última na loja, o oitavo jurado (Henry Fonda) consegue provar que existia o mesmo modelo de faca em uma outra loja do bairro. A argumentação parte de uma possível dúvida levantada pelo jurado. Salientando que não tinha certeza da inocência do réu, mas também não estava convencido da sua culpa no crime. Um senhor velho: que diz ter ouvido o réu gritar que mataria seu pai e ouvira o barulho do corpo caindo. A marca do óculos: outra testemunha, uma senhora de 45 anos, mas que não gostava de assumir sua idade. Era visível a marca do seu óculos no nariz. Disse conhecer o rapaz desde pequeno e tinha visto o crime. Conforme o horário que aconteceu o crime (24 horas)provavelmente estaria dormindo, não usava o óculos. Também devido a distância e falta do seu óculos,não poderia ter certeza da cena.
Roselana Rodrigues 4 / 11/ 07
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Após assistir o filme fica claro que ser testemunha de alguma coisa é muito complicado, pois os fatos são relatados com muita subjetividade, devemos sempre pensar em todas as possibilidades antes de julgar e condenar qualquer situação.
As evidências podem estar contra como no caso do filme:
- Relacionamento confuso entre pai e filho;
- A aquisição de uma arma igual a do crime;
- Testemunha ocular do crime;
E ao mesmo tempo resquícios de dúvidas geram muitas argumentações contrárias as evidências.
As argumentações:
- Dificuldades que as testemunhas apresentam para terem relatado com tanta descrição os acontecimentos durante o crime;
- A confirmação por parte do acusado de ter comprado uma arma igual a usada no crime e ter retronado ao local do crime;
- A arma era tão comum que qualquer pessoa poderia ter comprado uma igual.
No minha visão estes são os principais pontos que marcam quando assitimos o filme.
Marcia Kemele - 18/11/2007.
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Em relação ao filme assistido por nós penso que a sociedade tem incrimido muitas pessoas por falta de provas se baseando em algumas poucas evidências. Acho que a sociedade deveria humanizar o direito, esquecendo um pouco a premissa" Dura LEX SED LEX"( A LEI È DURA MAS È A LEI). Pois, as pessoas pensam muito em moral, não olhando para dentro de si mesmos, esquecendo que são humanos, e o mais importante disto , é que DIREITO ,NÂO É MORAL e que um jugamento errado pode estragar uma vida humana para sempre, não é caso do filme que tem um final feliz, mas serve de alerta para nós todos.
Gisele Martins
Evidência: A arma do crime era um canivete pouco comum (segundo o vendedor do mesmo). O filho do homem executado admitiu no tribunal ter adquirido um canivete semelhante aquele do crime, mas afirma também que o perdeu.
Argumento: A arma do crime, supostamente de propriedade do rapaz, filho do homem morto, não apresentava as digitais daquele. Além disso, a arma branca tida como incomum deixa de sê-lo, pois, um dos jurados apresenta um canivete tal qual o utilizado no crime, mas que foi adquirido numa loja próxima à casa do suspeito.
Márcia Regina - 18/11/07
O filme nos mostra uma série de evidências e de provas e uma série de argumentos :
Evidência : O testemunha da vizinha que disse ter ouvido o rapaz brigando com o pai
Argumento : A vivência de dois dos jurados em lugares que o trem passa, provou ser impossível alguém ter certeza do que escutou devido o barulho muito alto do trem.
Evidência : A faca do crime, parecia ser uma faca incomum, mas o espírito de investigação de um dos jurados que foi até o bairro em que o rapaz morava e comprou outra faca semelhante, trouxe a dúvida de que aquela seria mesmo a faca do rapaz que alegava ter perdido a dele.
Evidência : O testemunho do Sr. de muita idade que disse ter visto o crime. Argumentos : Era um Sr. muito simples, solitário, sem expressão, puxava uma perna para caminhar. Argumentos : Ao calcular aproximadamente quantos metros havia do quarto do Sr. até a janela e simulando um andar lento devido ao problema da perna, houve a incerteza de que ele estava dizendo totalmente a verdade, ele não estva mentindo deliberadamente, mas aquela situação lhe dava um sensação de estar sendo ouvido, notado, lhe dava importância e respeito, tudo que ele desejava ter.
Evidência : O rapaz não lembrava o nome do filme e nem o nome dos atores que trabalhavam no filme, que disse ter assistido no momento em que seu pai foi morto, este era o seu álibi.
Argumentos: O rapaz chegou em casa viu seu pai morto no quarto, foi interrogado na cozinha pelos policiais, foi jogado pela escada por estes, estava em choque emocional, estressado e abalado. Como poderia lembrar o nome do filme e dos atores. Era uma rapaz pobre, provavelmente não assitia muitos filmes, o filme poderia ter atores desconhecidos e também ser um filme de pouca expressão. Um dos jurados foi questionado sobre um filme que assistiu e também não lembrou de quase nada, e ele não estava em choque.
Evidência : A mulher disse ter visto o rapaz na hora do crime.
Argumento : Um dos jurados observou que ela tinha marcas no nariz que são provocadas pelo uso de óculos, embora ela estivesse sem óculos no tribunal. Poderia ter deixado os óculos em casa por vaidade. Disse estar deitada, ninguém dorme de óculos, provavelmente olhou a cena do crime sem óculos, não enxergou com clareza, não pode afirmar que era o rapaz.
Evidências : O ângulo do ferimento.
Argumentos : A altura do pai , o filho era mais baixo do que o pai. Novamente a vivência de um dos jurados em um bairro de periferia, onde jóvens usam facas, mostrou a forma que eles se agridem e o tipo de ferimento causado.
Evidências : No dia do crime a vizinha viu o pai bater no filho e este dizer que iria matar o pai.
Argumento : Nos momentos de raiva e descontrole emocional, todos dizemos coisas quenão somos capazes de fazer.
Há uma série de argumentos e evidências, mas outros fatores me chamaram a atenção como :
-
Inicialmente a falta de empatia dos jurados, queriam ir logo embora, a vida do rapaz parecia não ter valor.
-
O preconceito : Ser pobre era sinônimo de ser mentiroso, ser sem valor. Não importava os fatos.
-
Alguns jurados não sabiam justificar seu voto com argumentos lógicos, mas estava claro que o que diziam era apenas para encerrar logo o caso e ir para casa, para o jogo...
- Avaliamos e enxergamos o mundo com lentes criadas pelas nossas vivências, o rapaz que conhecia jóvens que usavam facas, o sr. que observou as marcas do óculos, o outro que morava em um prédio que o trem passava ... a vivência e observação de cada um pode colocar em dúvida todas as evidências. A verdade tem vários lados.
- O ùltimo jurado a votar pela inocência do rapaz, não estava condenando aquele jóvem, mas estava transferindo para ele toda mágoa que trazia por estar brigado com o próprio filho, isto mostra que é difícil ser imparcial e neutro ao julgar.
- Os jurados ficaram horas discutindo e nem sequer sabiam os nomes uns dos outros e todos assim como o jóvem ao sair do tribunal seguiram caminhos diferentes, estiveram juntos apenas para aquela decisão.
Kátia Diehl - 26 de Novembro / 2007
Evidência - é algo concreto baseado em fatos, são provas que podem ser apresentados através de objetos, ações, pessoas, documentos, fatos, com indícios reais que podem possuir duplo sentido.
Argumentação - é defender, pensar, questionar, apresentar possibilidades de novas evidências que constituem dúvida, é reflexão, olhar diferenciado e analítico sobre esta evidência, onde se questiona e se averigua de maneira oral a interpretação dos fatos.
No caso do Filme: Doze Homens e uma sentença as evidências contra o réu, rapaz de 18 anos acusado de matar o próprio pai são:
- a arma do crime, sua habilidade com a faca, brigas e discussões com o pai, a ameaça contra o pai;
- a testemunha (o homem manco);
- o álibi do réu (estava no cimena na hora do crime).
As argumentações são:
- outra faca comprada pelo jurado;
- encenação do homem manco para a contagem de tempo;
- não saber dizer o nome do filme que assistiu, nem os artistas.
Questionamentos feitos pelo jurado número oito que não se deixou levar pelas evidências e levantou possibilidades das testemunhas estarem enganadas, bem como as provas apresentadas poderem ser desacreditadas.
SANDRA - postada novamente em 02/12
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Assistindo o filme identifico como evidências:
- Faca utilizada no crime;
- Testemunha: vizinho, um senhor idoso com dificuldade de se locomover;
- Testemunha que usava óculos;
Argumentos:
Quanto a evidência da faca, um dos jurados comprou uma semelhante, a usada pelo assassino no crime, e assim como o jurado conseguiu podem existir tantas outras iguais.
O vizinho, um senhor idoso com dificuldade de se locomover não poderia ser testemunha do crime, pois iria demorar para chegar e ver o assassino fugir e quanto a sua afirmação de ter ouvido gritos seria impossível, pois o trem passou na hora do crime e o barulho seria intenso demais, para um senhor de idade avançada conseguir escutar.
A testemunha que afirma ter visto o réu matar o próprio pai usava óculos e durante o seu depoimento estava sem ele.
Este fato foi percebido por um dos jurados, pois as marcas eram evidentes em seu nariz e toda pessoa que usa óculos retira para dormir, portanto, não teria como identificar o assassino pela distância pois sua falta de visão é evidente.
Elise Mello - 09/12/2007
Oi, pessoal! Acredito que todas as colegas que já escreveram colocaram argumentos e evidências de forma muito clara. Uma das coisas que primeiro chamou minha atenção no filme foi a predisposição da maioria dos jurados em não estar ali, em "acabar logo" para fazer outras coisas.Muitos se achavam especialistas com muita experiência em julgar e , sem observarem atentamente as evidências, queriam dar o caso por encerrado. Li alguns comemntários relacionando o filme com o momento de avaliação e conselhos de classe. Concordo quando afirmam que precisamos saber mais, entender a história de cada aluno. Isto me lembra de um fato ocorrido comigo em uma escola particular, aqui de POA. Como estou saindo, agora, e precisarei de mais tempo e espaço para contar sobre o "menino que matou os peixes e a professora que pouco sabia" deixarei para postar o restante em meu blog. Mas colocarei um link aqui. Abraços e um bom dia a todos.
Bia Guterres/ 13 de dezembro de 2007
Comments (26)
Anonymous said
at 9:29 pm on Oct 22, 2007
oi PESSOAL, PROFESSORAS,TUTORAS E COLEGAS, COLOQUEI UMA EVIDENCIA EUM ARGUMENTO QUE IDENTIFIQUEI NO FILME, MAS NA HORA DE SAVE, ELE FICA NO FINAL DA PÁGINA, NÃO SEI PORQUE, QUEM SOUBER ME DÁ UMA LUZ. oBRIGADO.
Anonymous said
at 9:54 pm on Oct 22, 2007
Também estou tentando salvar o meu depoimento mas não estou conseguindo!!!!!
Anonymous said
at 3:28 pm on Oct 23, 2007
Olá Denise, o problema é que a linha que colocaste vai além da side bar, então o teu texto irá aparecer quando ela termina, já inseri uma linha horizontal que tem no editor em "insert horizontal line", que fica ao lado de insert plugin. Quanto a Marili, ela não conseguia salvar o seu texto porque nós duas estávamos logadas no mesmo instante, olhando em Show all pages, dá para ver que nós duas aparecemos intercaladamente, e foi lá que busquei o texto que havia postado porque ele tinha desaparecido.
Espero ter esclarecido o que ocorreu.
Abraços, Ivana.
Anonymous said
at 5:25 pm on Oct 23, 2007
Olá! Coloquei uma linha no final do meu relato. Mas não aparece nada. Alguém pode ajudar??? Um abraço. Rosária
Anonymous said
at 10:10 am on Oct 24, 2007
Oi! Posso estar errada, mas acho que o Artur está equivocado, quanto ao fato do homem ter rasgado a foto com o acusado. Se ele tivesse ligação com o acusado não seria chamado para ser testemunha. O que eu entendi é que era filho dele, e ele tinha sérios problemas com o filho que saiu de casa. Parece que ele era meio agressivo e autoritário com o filho. Ele custou a inocentar o rapaz porque, acredito, ele estivesse julgando seu filho através do rapaz. Lucia Costa.
Anonymous said
at 12:09 pm on Oct 25, 2007
Oi Pessoal,como a Maria Lucia salientou há contradições entre os que assistiram o filme. Será que as contradições estão ligadas ao modo como eu assisto ofilme ou seja será que nossos preconceitos ajudam a entender de forma diversa? Nas colocações de vocês há ainda uma outra contradição acerca do homem que tinha roupas rasgadas. Essa então é bem boa de dicutirmos. Vamos reler? Agora, mais especificamente para a Neusa: poderias explicar melhor o teu conjunto de raciocínios e argumenta de onde eles durgiu?
Um abração
Bea
Anonymous said
at 5:24 pm on Oct 25, 2007
Prof² Íris,
Vendo sob esta perspectiva também concordo que poderia ser o estopim para a reação do rapaz,porém esta argumentação que eu usei foram palavras do jurado ( que infelizmente não lembro o nome da personagem) que não acreditava na culpa do rapaz.Não duvido entretando desta possibilidade mas agregada as outras argumentações, esta possibilidade é levada em conta para a sua inocência. Por outro lado quando fiz a exposição de uma suposta manipulação da promotoria, levei em conta também a fala do mesmo jurado quando levantou a hipótese do advogado ter sugerido à depoente que não usasse os óculos na hora do depoimento para não ser levantada esta dúvida pela defesa. Acho que no momento que analisamos uma evidência e apresentamos as argumentações para as mesmas, de certa forma levantamos hipóteses e perante o quadro de um homem que precisava se sentir importante e uma mulher com uma certa idade vaidosa, seria fácil para um advogado buscar a melhor forma de apresentar sua acusação otimista de não haver dúvidas principalmente quando o histórico do acusado pesava sobre ele. Entretanto, me sinto na obrigação de revelar que não teria uma posição sobre a inocência ou não do rapaz, pois como já comentei em aula, julgando-o inocente nada mais poderia ser feito caso viesse à tona outra prova que o condenasse.
Anonymous said
at 12:10 am on Oct 26, 2007
Olá, Neusa. Agora entendi o que procuraste colocar. Acreditas que os jurados tiveram certeza da inocência do réu? Abra@os, Iris
Anonymous said
at 6:10 am on Oct 26, 2007
Professoras, em uma conversa presencial, muitas vezes pela emoção do debate, e talvez pela necessidade de mantermos o nosso ponto de vista, não refletimos o suficiente e muitas vezes não nos permitimos compreender com clareza as opiniões daqueles que estão conosco debatendo. Esta possibilidade que estas conversas virtuais nos permitem de respirar, parar para conseguirmos nos expressar através da escrita e refletirmos sobre o que pensamos de fato sem vaidades ou radicalismos estão possibilitando um amadurecimento de idéias e atitudes que não tinha tido em nenhuma outra oportunidade.
Da mesma forma o confinamento dos jurados, dava oportunidade para que eles fizessem uma reflexão sobre as opiniões dos colegas tentando obter uma visão mais clara de toda a situação, mas ao mesmo tempo existiam fatores de pressão como o calor, tempo que ficariam sem poder sair para chegarem a uma conclusão e principalmente as questões pessoais influenciaram suas decisões. Concluindo me arrisco a dizer o seguinte: o jurado declarou o réu inocente por não estar convencido da sua culpa e disto dependia a vida ou a morte do rapaz. Colocando seus argumentos, fez a todos refletirem sobre falhas ocorridas no julgamento e ao mesmo tempo influenciados pelos seus dramas pessoais e condições do ambiente e da situação foram mudando seu veredicto. Talvez naquele momento eles tivessem mesmo convencidos da inocência do rapaz mas, como eu mesma, é possível que depois em outra situação eles viessem a refletir sobre a necessidade de um novo julgamento.
Anonymous said
at 10:02 pm on Oct 26, 2007
Neusa, o filme retrata uma situação bem difícil, eles não estavam votando culpado para confinar o rapaz a alguns anos no presídio, eles o estavam condenando a pena de morte. Se há uma dúvida, apenas uma situação que põem em dúvida, esta culpa deve ser questionada, não achas? No caso foram várias situações de dúvidas.Não se pode condenar a morte uma pessoa sem provas consistentes, e sabemos que isto acontece muito nos Estados Unidos.
Anonymous said
at 11:15 am on Oct 27, 2007
Mas também deves saber que o júri pode não conseguir definir um veredicto oportunizando desta maneira que haja um novo julgamento e desta forma permitindo que sejam feitas mais investigações e se for o caso incluídas novas evidências.De outra forma no momento que ele é julgado Inocente, não poderá mais ser julgado pelo mesmo crime, mesmo que achem todas provas que ele é culpado.
Anonymous said
at 1:54 pm on Oct 27, 2007
Profa. Iris...
Evidência é a marca dos óculos no nariz .
Argumentação é trazer o questionamento de como poderia a testemunha ter visto o assassinato se estava deitava (momento em que não se utiliza óculos) ?
É isso?
Anonymous said
at 8:05 pm on Oct 29, 2007
Uma das argumentações é que o velho não poderia ouvir a ameaça do réu por causa do barulho do tem,não chegaria a tempo na porta com a dificuldade de caminhar, a posição do golpe da faca devido a baixa estatura do réu, por que ele retornaria as 3 horas se estivesse matado o pai?
Evidência seria a marca de óculos no nariz da mulher durante o julgamento, a opção de comprar outra faca do mesmo modelo.
Ainda gostaria de salientar a posição do jurado que insistia na condenação, onde passou a ser uma questão de cunho pessoal manter o réu culpado, como uma transfer~encia de sua situação com seu filho que não tinha bom relacionamento e estava distante havia dois anos. o bom senso, equilibrio, segurança, calma e ponderação do jurado que tentava argumentar e verificar melhor as provas e percebeu a probabilidade do réu ser inocente.
Anonymous said
at 8:29 pm on Nov 2, 2007
Professoras após ter tentado muitas vezes postar meu relato do filme e não conseguir, desiti. Vou postá-lo no meu blog e amanhã tento colocá-lo aqui novamente. Abraços!!!
Anonymous said
at 10:01 pm on Nov 2, 2007
Olá professoras postei meu relato salvei mas não aparece> Será que alguém pode me ajudar?Vou postá-lo no blog.
Anonymous said
at 10:46 pm on Nov 2, 2007
Professsoras Bia e Iris, postei meu comentário sobre o filme,salvei e ele não apareceu. O que está acontecendo?
Anonymous said
at 11:47 am on Nov 3, 2007
Pessoal, não sei se é o caso, mas se estão escrevendo primeiro no word e depois copiando para colar aqui no wiki, vocês podem ter este tipo de problema. Caso queiram escrever em outro aplicativo e depois copiar e colar no wiki, usem o bloco de notas. Abra@os, Iris
Anonymous said
at 3:15 pm on Nov 4, 2007
"foto do mesmo abraçado ao réu, sorrindo um sorriso próprio de quem é íntimo..." Vou assistir o filme de novo.
Não vi nenhum jurado íntimo de réu!!!!
Anonymous said
at 3:19 pm on Nov 4, 2007
Oi Gentes!
A Elisabeth colocou algo que também
me ocorreu. A questão do cinema.
Nesta prova,
onde o garoto não lembrava o filme,
estava claro que era mentira. Porém
transpondo para a realidade
com certeza, após questionarmos a situação
de quem brigou, chorou, comprou faca,
pressão total.
Não lembraria uma vírgula do filme. O legal
foi a evidência através do outro , que
assistiu filmes também e...não lembrar.
Anonymous said
at 3:27 pm on Nov 4, 2007
Gostei muito do que o Mário fez, relatando sobre um júri onde ele mesmo participou. O relato foi no mínimo tranqüilizador...
E o que o Antônio diz sobre "ter responsabilidade em cima de uma escolha feita".
Este filme foi uma experiência muito´enriquecedora. E pude fazer uma relação bem legal com uma atividade que costumo realizar. Analiso os mapas astrais dos meus filhos, marido e o meu. Estão sempre ali, para serem vistos. E o legal foi que se me detenho nas provas somente do que os mapa apresentam, me enrolo pois há tantas evidências por todo o mapa que as provas podem ser violadas ou corrompidas. Puxa tem tudo a ver!!!Que doidura!!!! Desculpa. Mas quem lê mapas talvez entenda. Rsss Aqui nestes comments podemos falar...rsrsss
Beijos
Anonymous said
at 6:09 pm on Nov 7, 2007
Olá professora Iris, não consegui colocar meu comentério do filme no pbwiki, então postei no blog.
Beijos Roselana.
Anonymous said
at 12:02 am on Nov 9, 2007
Evidências.....Quantas vezes em conversa ,em reuniões ou mesmo no dia a dia aceitamos como verdade as evidências que nos são apresentadas, sem nem mentalmente argumentarmos sobre a gama de situações e leituras possiveis para justificar ou até mudar o foco destes fatos.Estas atitutes são mais fáceis e somos condicionadas a acreditar no que nos é relatado.Mas devemos lembrar que tudo tem várias versões e leituras, nada é verdadeiro totalmente depende da conclusão de cada um.Ainda bem.
Anonymous said
at 11:28 am on Nov 13, 2007
Oi Bea!
Concordo plenmente com teu comentário logo abaixo do que escrevi sobr o filme.Acredito sim,que cometemos este tipo de erro na escola:deixamos de investigar mais profundamente certos alunos por inúmeras razões.Uma delas ,é a perda da autonomia que o professor tinha na escola.Hoje,precisamos argumentar muito,mas muito,para conseguir mostrar que determinado aluno não está pronto para ir em frente,na escola,que precisa retomar várias questões e que avançar assim,nem sempre é o melhor.Isto muita vezes,faz com que o professor não se esforce,porque mesmo provando o que diz (opinião de alguém que acompanhou este aluno por um ano letivo inteiro)muitas é obrigado a avançá-lo em função de que é subordinado à determinada instituição.Matamos um leão por dia e por vezes não é o suficiente.Ainda lidamos com aquele colega que por "n" motivos já não se predispõe a "ter mis trabalho" e já não se dedica áquele aluno como deveria.É preocupante sim!Abraços,Luciene
Anonymous said
at 10:58 pm on Nov 27, 2007
Professoras e Tutoras, coloquei uma postagem no dia 18/11 sobre o filme, salvei e depois verifiquei para ter certeza da publicação. Hoje fui ler as postagens e a minha sumiu. O que faço?
Anonymous said
at 9:01 am on Dec 13, 2007
Oi, pessoal! Acredito que todas as colegas que já escreveram colocaram argumentos e evidências de forma muito clara. Uma das coisas que primeiro chamou minha atenção no filme foi a predisposição da maioria dos jurados em não estar ali, em "acabar logo" para fazer outras coisas.Muitos se achavam especialistas com muita experiência em julgar e , sem observarem atentamente as evidências, queriam dar o caso por encerrado. Li alguns comemntários relacionando o filme com o momento de avaliação e conselhos de classe. Concordo quando afirmam que precisamos saber mais, entender a história de cada aluno. Isto me lembra de um fato ocorrido comigo em uma escola particular, aqui de POA. Como estou saindo, agora, e precisarei de mais tempo e espaço para contar sobre o "menino que matou os peixes e a professora que pouco sabia" deixarei para póstar o restante em meu blog. Mas colocarei um link aqui. Abraços e um bom dia a todos.
Anonymous said
at 7:13 pm on Dec 13, 2007
Bia, o título da tua futura narrativa atiçou minha curiosidade. Vou cobrar este link. Abra@os, Iris
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